NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO
Luiz Carlos Ramos
Videmus nunc per speculum…
(1Co 13.12)
Para Freud, a sanidade do indivíduo está no confronto dosado entre o princípio do prazer e o princípio da realidade, entretanto, no mundo dominado pela ideologia do entretenimento, promove-se um comportamento patológico decorrente do hiperestímulo do elemento “prazer”, em contraste com a sublimação do referencial da realidade. Por essa razão, conquanto sejam vários os elementos conjugados que compõem o atual quadro que conforma a sociedade do espetáculo (tais como o sexo, a violência e o jogo), nesta abordagem, nos limitaremos àquele que lhe é mais notório e caricato: o entretenimento.
Sim, o elemento que marca a persuasão especializada do discurso espetacular é o Jogo, isto é, a diversão, o lúdico, o brinquedo, o passatempo, o entretenimento — e é mais fácil experimentá-lo do que explicá-lo. Tentemos, assim mesmo, compreender melhor o que é isso de que estamos falando (e, tão frequentemente, usufruindo).
Em português, a palavra jogo tem origem latina em jocus, gracejo, graça, pilhéria, mofa, escárnio, zombaria. A relação com o humor, o riso, o cômico fica evidente. Quanto à palavra diversão, do latim diversìo,ónis, remete a “digressão, diversão”, do verbo divertère, afastar-se, apartar-se, ser diferente, divergir. Tal termo sugere um desvio do corrente por meio do distanciamento, o que o liga ao conceito de alienação. A palavra lúdico, carrega a idéia de sua etimologia ludibrium, que denota joguete, zombaria, insulto, ultraje, engodo e ludìus, que é o pantomimo, o comediante. Ao termo lúdico também se liga a brinquedo, definido como algo “que se faz por gosto, sem outro objetivo que o próprio prazer de fazê-lo”. A palavra brinquedo inclui, ainda, o elemento de composição antepositivo brinc-, ou vrinc- (vinclu), que significa ligar, prender, amarrar, atar, juntar, enfim, sugere a idéia de liame, laço, atadura, vínculo. Sugere a idéia de algo a que alguém se liga por mero prazer. A expressão passatempo, por sua vez, sugere a atividade que se faz por puro divertimento, para “matar o tempo”, como se diz popularmente, e também sugere uma digressão, um desvio, não somente do contexto de espaço, sugerido pela palavra diversão, mas da própria noção de tempo. Todos esses termos estão concentrados de maneira muito particular na noção de entretenimento que caracteriza a sociedade espetacular e, particularmente, o universo mediado (cf. HOUAIS, 2001).
Um estudo relevante sobre o entretenimento na sociedade moderna foi feito por Neal Gabler que, tomando a sociedade estadunidense como referência, procura entender por que o entretenimento se tornou o seu valor número “um”. Para esse autor,
de fato, Karl Marx e Joseph Schumpeter parecem ter errado ambos. Não se trata de nenhum “ismo”, mas talvez o entretenimento seja a força mais poderosa, insidiosa e inelutável de nosso tempo — uma força tão esmagadora que acabou produzindo uma metástase e virando a própria vida (GABLER, 2000, p. 17).
Gabler procura demonstrar o nexo existente entre entretenimento e sensação. O elemento sensório do entretenimento é tão central que está envolucrado na própria palavra. Como notou o autor, etimologicamente, entretenimento vem do latim inter (entre) e tenere (ter). Conquanto se entenda entretenimento como sendo “aquilo que diverte com distração ou recreação” ou “um espetáculo público ou mostra destinada a interessar ou divertir”, na constituição mesma da palavra está presente a idéia de “ter entre”. Isto é, os filmes (cinema), os musicais (shows), os romances e as histórias em quadrinhos (livros), as telenovelas (TV), os jogos eletrônicos, para citar alguns, atraem os indivíduos, “mantendo-os cativos” levando-os cada vez mais para dentro de si mesmos, de suas emoções e sentidos (novamente a idéia de espelho da realidade interior do indivíduo).
Gabler sugere que com o entretenimento se dê o oposto da arte. A idéia que se tinha era a de que a arte propiciava o eckstasis — cuja idéia é a de “deixar sair, colocar para fora”; enquanto que “o entretenimento em geral fornece justamente o oposto: inter tenere, puxando-nos para dentro de nós mesmos para nos negar a perspectiva” (GABLER, 2000, p. 25). Se a arte era dirigida a uma pessoa, o entretenimento se volta ao maior número possível de pessoas, isto é, lida com uma platéia numerosa que é considerada como massa, “um conjunto de estatísticas” (GABLER, 2000, p. 26). Se a arte é concebida como invenção, o entretenimento é tido como convenção, porque “busca constantemente uma combinação de elementos que já despertaram certa reação no passado, na suposição de que a mesma combinação provocará mais ou menos a mesma ração de novo” (GABLER, 2000, p. 26).
As emoções e as sensações são os fins do entretenimento e isso ele obtém porque se apresenta “divertido, fácil, sensacional, irracional” (GABLER, 2000, p. 27). Manuel Castells comenta o fato de que a expectativas de demanda por entretenimento “parecem ser exageradas e muito influenciadas pela ideologia da ‘sociedade do lazer’” (CASTELLS, 1999, p. 390). Trata-se de um mundo onde os sentidos triunfaram sobre a mente, a emoção sobre a razão, o caos sobre a ordem, o id sobre o superego. A estética do entretenimento torna-se cada vez “maior, mais célebre, mais barulhenta, como se o desejo de uma sobrecarga sensória fosse, assim como o sexo, um impulso biológico em estado bruto, difícil de resistir” (GABLER, 2000, p. 25).
Culto espetacular
Historicamente, a religião institucionalizada opôs-se veementemente ao entretenimento, a exemplo da pregação de João Crisóstomo (354 – 407) (cf. RAMOS, 2005, p. 48 – 50). E constata-se a freqüente repressão e censura religiosa que marcou a separação entre o mundo secular e a religião tradicional, ao longo de toda a Idade Média, e que se disseminou principalmente entre os protestantes puritanos. Estes se notabilizaram pelas objeções às expressões populares “licenciosas”, tais como dramatizações, canções, danças, jogos e festas sazonais.[1] Entretanto, em meados do séc. XIX, teve início uma ruptura com essa postura histórica em relação ao entretenimento. Isso coincidiu com o surgimento de um grande número de novas denominações religiosas, que passaram a disputar os fiéis como os estabelecimentos comerciais concorrentes disputam clientes. Segundo Gabler, a proliferação de inúmeras denominações religiosas diferentes, que rapidamente se expandiam e espalhavam, nos Estados Unidos do séc. XIX, “entre as quais se podia escolher livremente”, resultou em uma prática religiosa que se tornou “tão altamente divertida que acabava por minar bastante as expressões obrigatórias de desdém dirigidas ao entretenimento”. Referindo-se ao protestantismo evangélico, Gabler afirma tratar-se de “uma religião democrática — altamente pessoal e não hierárquica, vernácula, expressiva e entusiástica” que “evitando a doutrina e o comedimento” preferiu a emoção à teologia. Isso porque essa estratégia funcionava melhor para atrair o público do que as tradicionais posturas puritanas. (cf. GABLER, 2000, p. 30).
A profundidade da fé passa a ser medida não pela plausibilidade teológica dos seus postulados, mas pela intensidade da emoção sentida pelo indivíduo que se abandona no fervor religioso, experimentado no contexto dos cultos. Em tais cultos, os fiéis são tomados por “ataques de catalepsia, convulsões, visões, acessos incontroláveis de riso, súbitas explosões de cantoria e até mesmo de latidos [urros, gemidos, grunhidos, e todo tipo de afetação]” (GABLER, 2000, p. 31). Essa prática marca o maior movimento religioso da atualidade, não somente nos Estados Unidos, mas em todo o continente americano e em muitas outras regiões do planeta. Na constatação de Gabler, “ao rejeitar uma religião racional em favor de uma religião emocional e imoderada” os evangélicos terminaram por disseminar-se “nas mesmas fileiras do entretenimento”.
Assim, a teatralidade[2] começa a “insinuar-se nos serviços religiosos” (GABLER, 2000, p. 32): sermões outrora marcados pelo severo rigor teológico dão lugar a anedotas, historetas, episódios engraçados e apartes coloquiais; rituais circunspectos são substituídos por manifestações extáticas, condutas extravagantes e exultações joviais — em grande sintonia com a ascensão da cultura popular. Até o final do século XIX, a cultura popular já se transformara na cultura dominante nos Estados Unidos e, por essa razão, Gabler afirma que, “dali em diante” estaria declarada e promulgada a “a República do Entretenimento” (GABLER, 2000, p. 37), e esta, desde então, vem se expandindo por toda parte.
Em nossos dias, mais do que tudo, pode-se verificar o resultado disso tudo para o culto público, tanto das igrejas de confissão cristã como o das diferentes expressões e culturas religiosas.
Podemos arriscar a seguinte categorização: 1ª. geração: celebrantes midiáticos intuitivos; 2ª. geração: celebrantes midiáticos tecnicistas; e 3ª. geração: celebrantes midiáticos especialistas.
Estamos vivenciando, ainda, o final da primeira geração, a dos celebrantes midiáticos intuitivos. Sem formação na área tecnológica ou da comunicação mediada, mas com espírito empreendedor e grande iniciativa, são os pioneiros da tele-religião e conquistaram lugar definitivo na mídia.
Aos poucos, essa primeira geração vai dando lugar aos seus sucessores, já melhor preparados tecnicamente para o desempenho do seu papel de tele-celebrantes. Mas trata-se ainda de uma presença muito tímida. Estes sabem que a mídia exige a substituição do discurso oral-verbal pela expressão imagético-visual. Sabem que o meio exige uma dinâmica mais veloz e ágil, esforçam-se para descobrir caminhos. Mas saber “o quê” não é o mesmo que saber “o como”. De modo que o que temos ainda é a reprodução das cerimônias reais nos meios de comunicação.
Teremos que aguardar a próxima geração, a dos especialistas, que com o know-how acumulado à custa dos erros e acertos das gerações anteriores, poderão amadurecer a inter-relação entre a fé na mídia e a mídia na fé.
No momento presente, lamentavelmente, ainda temos muitos tele-celebrantes incompetentes (tanto técnica como teologicamente falando). Alguém já disse que não há nada pior do que um incompetente com iniciativa e empreendedorismo. Os estragos que causam podem ser irreversíveis.
É preciso, portanto, mais do que iniciativa e espírito empreendedor. É necessária uma competência tecnoteológica.
É notório o despreparo teológico dos religiosos que estão em destaque na mídia. Na área de Bíblia, percebe-se o quão superficial é o conhecimento demonstrado. O procedimento exegético é tão raro que os poucos casos que eventualmente apareçam são a exceção que confirma a regra.
Em temos de teologia, cristologia e pneumatologia dos tele-religiosos, a única coisa que é sistemática é o desprezo pelos teólogos e por suas elaborações teológicas. São raríssimas as alusões aos grandes teólogos, sejam os da atualidade, sejam os da história da Igreja. Quando algum deles é mencionado, é para depreciá-lo, e desautorizá-lo com pilhérias e gracejos humilhantes. No entanto, a teologia midiática está muito mais próxima da medieval do que da reformada, pelo esvaziamento do conceito da Graça, e pela ênfase numa soteriologia meritória, baseada na teologia da retribuição.
Pastoralmente, não há a preocupação com a criação de “comunidade”, e a solidariedade não é virtude que mereça lugar de destaque. A educação cristã também está em baixa, o estudo é desestimulado com base na falácia de que a razão milita contra a fé. A concepção do culto deixa clara a ignorância histórica da caminhada litúrgica, homilética e hinológica do cristianismo (a inanição litúrgica é comovente!). A missiologia presente na mídia pouco tem a ver com a implantação dos valores do Reino de Deus, anunciado por Jesus de Nazaré, mas está preocupada muito mais com as vantagens e benesses que se pode auferir da religião. A poimênica midiática é generalista e generalizadora. Incapaz de um atendimento pessoal e humanizado pautado pelo bom-senso, limita-se a oferecer orientações alinhadas aos estereótipos e às generalizações do senso-comum – que amiúde é preconceituoso, discriminatório, reducionista, simplista, e, a rigor, reflete a ideologia dominante.
Diante de tanta incompetência, qual é o segredo então do “tremendo” sucesso dos astros e estrelas da fé?
Este espaço não nos permite aprofundar a questão como gostaríamos, no entanto, quero aqui fazer algumas indicações que podem nos ajudar:
Pra começar, devemos tomar em conta a estratégia da mídia, que, para alcançar seus objetivos, recorre a elementos coersedutores tais como o narcisismo, o mecanismo de transferência, o fascínio das estrelas e os estereótipos.
Destes, gostaria de destacar o fascínio das estrelas. “A estrela é arquetípica” e fascina porque se torna “a expressão sublimada das próprias crenças, das próprias necessidades” (FERRÉS, 1998, p. 113). A veneração dos fãs pelas estrelas ou celebridades nem sempre depende do talento destas e é comum que se dê mais importância às suas qualidades físicas do que à competência profissional. No dizer de Neal Gabler, não é necessário “haver talento algum para obtê-la [a fama]”, pois tudo de que precisa é “a santificação da câmara de televisão” (GABLER, 2000, p. 179). Para Ferrés, “a pessoa que seduz, de certo modo, se apodera da alma do seduzido”, num ato de vampirismo espetacular, pois o seduzido se entrega incondicionalmente reconfigurando sua própria personalidade segundo os moldes da estrela, por associação ou transferência de tudo o que ela encarna — a moda ditada pelas celebridades seria um claro indício desse processo (FERRÉS, 1998, p. 120 – 121). No campo religioso, essa tendência mimética, ou vampírica, também é notória na reprodução de trejeitos, expressões, posturas e convicções ideológicas tanto por parte da liderança clériga quando laica, ditados pela moda religiosa espetacular. São as estrelas que determinam o padrão de beleza física, de postura moral, de estatura espiritual… A reprodução desse comportamento espetacular se nota, inclusive, na veneração pia a expoentes (astros) religiosos por parte de fiéis (fãs) devotos. Acontece que, em grande parte, isso se dá de maneira despercebida e desapercebida. Não se trata de um processo consciente porque, como exemplificou Ferrés, quando uma estrela parece vender lágrimas, está vendendo sabão, e quando parece estar vendendo produtos, está vendendo valores (cf. 1998, p. 126 – 127).
Desafios pastorais para o culto na idade mídia
Videmus nunc per speculum in enigmate
tunc autem facie ad faciem nunc cognosco ex parte
tunc autem cognoscam sicut et cognitus sum
(1Co 13.12)
Retomo aqui os desafios que eu já havia apontado, anos antes, em relação à homilética, aplicando-os ao culto como um todo, e à religião em geral, frente à sociedade do espetáculo.
A religião tradicional mantém seu foco no significado, ao passo que a espetacular focaliza-se, sim, sobre o significante ou sobre a forma da mensagem enunciada. Entretanto, nem a convencional, nem a espetacular ajustam seu foco para centralizar os intersujeitos comunicantes, isto é, nos seres humanos que estão interagindo nesse processo comunicacional.
Talvez seja possível encontrar alternativas para a tele-religião, mas essas só serão legítimas se conseguirmos resistir à força desumanizadora, robotizadora, coisificadora dos meios tecnológicos, principalmente os de comunicação de massa. Está sobre a mesa a questão da humanização da mídia. Seria possível um processo de reversão humanizadora da tendência coisificadora atual?
Será possível uma espiritualidade mediada humanizada? Se de alguma forma isso for possível, só se dará mediante a interação de todas as pessoas envolvidas como sujeitos ativos que podem opinar e interferir diretamente no curso do processo comunicativo (tal interação deve ser possível entre as pessoas e os meios, e entre as próprias pessoas) — não se trata mais de emissores e receptores de mensagens, mas de intersujeitos comunicantes.
Será necessário, ainda, por parte das igrejas e dos fiéis, o enfrentamento crítico e lúcido das “megamudanças”[3] que ocorrem no campo teórico e tecnológico contemporâneo, o que implica na abertura para aceitá-las e, até mesmo, para promovê-las, quando percebidas como ferramentas legítimas que podem estar a serviço de uma ação ética, razoável e democrática.
Essa espiritualidade deverá também se preocupar com a sensibilização ética de todo o corpo humano: suas dores e prazeres, suas dúvidas e interesses; tratar com respeito e consideração a emoção e o sentimento humanos.
Nas relações com a sociedade tecnológica, se deverá buscar a superação das redes de máquinas (de computadores, de TVs, de emissoras de rádio…) por uma rede de gente: pois não faz sentido haver máquinas conectadas se não houver interação entre as pessoas que as utilizam. Deve-se buscar, portanto, a constituição, ainda que virtual, de uma comunidade real. Isso implica na dominação das máquinas pelas pessoas e não das pessoas pelas máquinas (a maneira de dom[in]ar as máquinas é aprender a usá-las). Também os homiletas, liturgos e hinólogos, deverão engajar-se na “alfaBITização”[4] tecnológica.
As comunidades celebrantes deverão ainda abrir-se às amplas possibilidades e estilos intelectuais; engajar-se no desenvolvimento de uma inteligência coletiva (os resultados da inteligência humana devem ser socializados para beneficiar a todos, bem como os problemas podem ser resolvidos coletivamente, inclusive no âmbito da fé); e convencer-se de que sua missão, e sua tarefa especificamente comunicativa, não se dão no isolamento, antes, só é viável se realizada coletivamente na inter-relação, na multi-relação e mesmo na trans-relação entre saberes, competências e experiências tanto cognitivas como vitais.
Enfim, não será desejável uma única liturgia, ou uma única homilética, nem mesmo uma única hinologia, mas várias, interagindo e integrando saberes e sabores, prosa e poesia, harmonias e ritmos, palavras e imagens… Ou então, como alternativa, se pode aspirar pela concepção de uma única liturgia-homilética-hinologia, mas com muitas faces: sensível e polisensorial, afetiva e comunal, dialógica e democrática, multi e co-inteligente, inter-multi-transdisciplinar, humanizada e humanizante.
Não se deve esquecer, por fim, que o acontecimento celebrativo se dá sempre como processo de construção e reconstrução memorial. Portanto, não seria demais repetir: o culto é, em parte, expectativa e, em parte, memória: é acontecimento, é instante, é alocução, é atuação, é status predicandi, é sedução em andamento, é silêncio em eloqüência e som em persuasão; enfim, o culto é(!). Nisso está o seu fascínio, seu encanto. Por um pouco é palavra/gesto esperado-desejado; num átimo, torna-se palavra-gesto encarnado-experimentado, para logo a seguir submergir e ressurgir como memória sagrada, pela magia da misteriosa dança dos gestos sagrados e das palavras bem-ditas.
Referência
CAMPOS, L. S. Teatro, templo e mercado: organização e marketing de um empreendimento neopentecostal. Petrópolis: Vozes, 1997.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. Tradução de MAJER, R. V. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CUNHA, M. D. N. “Vinho novo em odres velhos”: Um olhar comunicacional sobre a explosão gospel no cenário religioso evangélico no Brasil. (2004). 347 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) — Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
DERTOUZOS, M. O que será: como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
FERRÉS, J. Televisão subliminar: socializando através de comunicações despercebidas. Tradução de NEVES, E. R. B. A. Porto Alegre: Artmed, 1998.
GABLER, N. Vida, o filme: como o entretenimento conquistou a realidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOUAIS, A. Dicionário eletrônico Houais da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Perspectiva, 2001.
NEGROPONTE, N. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
RAMOS, L. C. A Pregação na Idade Mídia: os desafios da sociedade do espetáculo para a prática homilética contemporânea. (2005). 280 f. Tese (Doutorado em Ciências da Religião – Práxis e Sociedade), Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2005.
RAP, H. R. Cibernética e teologia: o homem, Deus e o número. Petrópolis: Vozes, 1970.