CULTO E ENTRETENIMENTO…

NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

Luiz Car­los Ramos


Vide­mus nunc per spe­cu­lum…
(1Co 13.12)


Para Freud, a sani­dade do indi­ví­duo está no con­fronto dosado entre o prin­cí­pio do pra­zer e o prin­cí­pio da rea­li­dade, entre­tanto, no mundo domi­nado pela ide­o­lo­gia do entre­te­ni­mento, promove-se um com­por­ta­mento pato­ló­gico decor­rente do hipe­res­tí­mulo do ele­mento “pra­zer”, em con­traste com a subli­ma­ção do refe­ren­cial da rea­li­dade. Por essa razão, con­quanto sejam vários os ele­men­tos con­ju­ga­dos que com­põem o atual qua­dro que con­forma a soci­e­dade do espe­tá­culo (tais como o sexo, a vio­lên­cia e o jogo), nesta abor­da­gem, nos limi­ta­re­mos àquele que lhe é mais notó­rio e cari­cato: o entretenimento.
Sim, o ele­mento que marca a per­su­a­são espe­ci­a­li­zada do dis­curso espe­ta­cu­lar é o Jogo, isto é, a diver­são, o lúdico, o brin­quedo, o pas­sa­tempo, o entre­te­ni­mento — e é mais fácil experimentá-lo do que explicá-lo. Ten­te­mos, assim mesmo, com­pre­en­der melhor o que é isso de que esta­mos falando (e, tão fre­quen­te­mente, usufruindo).
Em por­tu­guês, a pala­vra jogo tem ori­gem latina em jocus, gra­cejo, graça, pilhé­ria, mofa, escár­nio, zom­ba­ria. A rela­ção com o humor, o riso, o cômico fica evi­dente. Quanto à pala­vra diver­são, do latim diversìo,ónis, remete a “digres­são, diver­são”, do verbo divertère, afastar-se, apartar-se, ser dife­rente, diver­gir. Tal termo sugere um des­vio do cor­rente por meio do dis­tan­ci­a­mento, o que o liga ao con­ceito de ali­e­na­ção. A pala­vra lúdico, car­rega a idéia de sua eti­mo­lo­gia ludi­brium, que denota joguete, zom­ba­ria, insulto, ultraje, engodo e ludìus, que é o pan­to­mimo, o come­di­ante. Ao termo lúdico tam­bém se liga a brin­quedo, defi­nido como algo “que se faz por gosto, sem outro obje­tivo que o pró­prio pra­zer de fazê-lo”. A pala­vra brin­quedo inclui, ainda, o ele­mento de com­po­si­ção ante­po­si­tivo brinc-, ou vrinc- (vin­clu), que sig­ni­fica ligar, pren­der, amar­rar, atar, jun­tar, enfim, sugere a idéia de liame, laço, ata­dura, vín­culo. Sugere a idéia de algo a que alguém se liga por mero pra­zer. A expres­são pas­sa­tempo, por sua vez, sugere a ati­vi­dade que se faz por puro diver­ti­mento, para “matar o tempo”, como se diz popu­lar­mente, e tam­bém sugere uma digres­são, um des­vio, não somente do con­texto de espaço, suge­rido pela pala­vra diver­são, mas da pró­pria noção de tempo. Todos esses ter­mos estão con­cen­tra­dos de maneira muito par­ti­cu­lar na noção de entre­te­ni­mento que carac­te­riza a soci­e­dade espe­ta­cu­lar e, par­ti­cu­lar­mente, o uni­verso medi­ado (cf. HOUAIS, 2001).
Um estudo rele­vante sobre o entre­te­ni­mento na soci­e­dade moderna foi feito por Neal Gabler que, tomando a soci­e­dade esta­du­ni­dense como refe­rên­cia, pro­cura enten­der por que o entre­te­ni­mento se tor­nou o seu valor número “um”. Para esse autor,
de fato, Karl Marx e Joseph Schum­pe­ter pare­cem ter errado ambos. Não se trata de nenhum “ismo”, mas tal­vez o entre­te­ni­mento seja a força mais pode­rosa, insi­di­osa e ine­lu­tá­vel de nosso tempo — uma força tão esma­ga­dora que aca­bou pro­du­zindo uma metás­tase e virando a pró­pria vida (GABLER, 2000, p. 17).
Gabler pro­cura demons­trar o nexo exis­tente entre entre­te­ni­mento e sen­sa­ção. O ele­mento sen­só­rio do entre­te­ni­mento é tão cen­tral que está envo­lu­crado na pró­pria pala­vra. Como notou o autor, eti­mo­lo­gi­ca­mente, entre­te­ni­mento vem do latim inter (entre) e tenere (ter). Con­quanto se entenda entre­te­ni­mento como sendo “aquilo que diverte com dis­tra­ção ou recre­a­ção” ou “um espe­tá­culo público ou mos­tra des­ti­nada a inte­res­sar ou diver­tir”, na cons­ti­tui­ção mesma da pala­vra está pre­sente a idéia de “ter entre”. Isto é, os fil­mes (cinema), os musi­cais (shows), os roman­ces e as his­tó­rias em qua­dri­nhos (livros), as tele­no­ve­las (TV), os jogos ele­trô­ni­cos, para citar alguns, atraem os indi­ví­duos, “mantendo-os cati­vos” levando-os cada vez mais para den­tro de si mes­mos, de suas emo­ções e sen­ti­dos (nova­mente a idéia de espe­lho da rea­li­dade inte­rior do indivíduo).
Gabler sugere que com o entre­te­ni­mento se dê o oposto da arte. A idéia que se tinha era a de que a arte pro­pi­ci­ava o ecks­ta­sis  — cuja idéia é a de “dei­xar sair, colo­car para fora”; enquanto que “o entre­te­ni­mento em geral for­nece jus­ta­mente o oposto: inter tenere, puxando-nos para den­tro de nós mes­mos para nos negar a pers­pec­tiva” (GABLER, 2000, p. 25). Se a arte era diri­gida a uma pes­soa, o entre­te­ni­mento se volta ao maior número pos­sí­vel de pes­soas, isto é, lida com uma pla­téia nume­rosa que é con­si­de­rada como massa, “um con­junto de esta­tís­ti­cas” (GABLER, 2000, p. 26). Se a arte é con­ce­bida como inven­ção, o entre­te­ni­mento é tido como conven­ção, por­que “busca cons­tan­te­mente uma com­bi­na­ção de ele­men­tos que já des­per­ta­ram certa rea­ção no pas­sado, na supo­si­ção de que a mesma com­bi­na­ção pro­vo­cará mais ou menos a mesma ração de novo” (GABLER, 2000, p. 26).
As emo­ções e as sen­sa­ções são os fins do entre­te­ni­mento e isso ele obtém por­que se apre­senta “diver­tido, fácil, sen­sa­ci­o­nal, irra­ci­o­nal” (GABLER, 2000, p. 27). Manuel Cas­tells comenta o fato de que a expec­ta­ti­vas de demanda por entre­te­ni­mento “pare­cem ser exa­ge­ra­das e muito influ­en­ci­a­das pela ide­o­lo­gia da ‘soci­e­dade do lazer’” (CASTELLS, 1999, p. 390). Trata-se de um mundo onde os sen­ti­dos triun­fa­ram sobre a mente, a emo­ção sobre a razão, o caos sobre a ordem, o id sobre o supe­rego. A esté­tica do entre­te­ni­mento torna-se cada vez “maior, mais céle­bre, mais baru­lhenta, como se o desejo de uma sobre­carga sen­só­ria fosse, assim como o sexo, um impulso bio­ló­gico em estado bruto, difí­cil de resis­tir” (GABLER, 2000, p. 25).

Culto espe­ta­cu­lar

His­to­ri­ca­mente, a reli­gião ins­ti­tu­ci­o­na­li­zada opôs-se vee­men­te­mente ao entre­te­ni­mento, a exem­plo da pre­ga­ção de João Cri­sós­tomo (354 – 407) (cf. RAMOS, 2005, p. 48 – 50). E constata-se a freqüente repres­são e cen­sura reli­gi­osa que mar­cou a sepa­ra­ção entre o mundo secu­lar e a reli­gião tra­di­ci­o­nal, ao longo de toda a Idade Média, e que se dis­se­mi­nou prin­ci­pal­mente entre os pro­tes­tan­tes puri­ta­nos. Estes se nota­bi­li­za­ram pelas obje­ções às expres­sões popu­la­res “licen­ci­o­sas”, tais como dra­ma­ti­za­ções, can­ções, dan­ças, jogos e fes­tas sazo­nais.[1] Entre­tanto, em mea­dos do séc. XIX, teve iní­cio uma rup­tura com essa pos­tura his­tó­rica em rela­ção ao entre­te­ni­mento. Isso coin­ci­diu com o sur­gi­mento de um grande número de novas deno­mi­na­ções reli­gi­o­sas, que pas­sa­ram a dis­pu­tar os fiéis como os esta­be­le­ci­men­tos comer­ci­ais con­cor­ren­tes dis­pu­tam cli­en­tes. Segundo Gabler, a pro­li­fe­ra­ção de inú­me­ras deno­mi­na­ções reli­gi­o­sas dife­ren­tes, que rapi­da­mente se expan­diam e espa­lha­vam, nos Esta­dos Uni­dos do séc. XIX, “entre as quais se podia esco­lher livre­mente”, resul­tou em uma prá­tica reli­gi­osa que se tor­nou “tão alta­mente diver­tida que aca­bava por minar bas­tante as expres­sões obri­ga­tó­rias de des­dém diri­gi­das ao entre­te­ni­mento”. Referindo-se ao pro­tes­tan­tismo evan­gé­lico, Gabler afirma tratar-se de “uma reli­gião demo­crá­tica — alta­mente pes­soal e não hie­rár­quica, ver­ná­cula, expres­siva e entu­siás­tica” que “evi­tando a dou­trina e o come­di­mento” pre­fe­riu a emo­ção à teo­lo­gia. Isso por­que essa estra­té­gia fun­ci­o­nava melhor para atrair o público do que as tra­di­ci­o­nais pos­tu­ras puri­ta­nas. (cf. GABLER, 2000, p. 30).
A pro­fun­di­dade da fé passa a ser medida não pela plau­si­bi­li­dade teo­ló­gica dos seus pos­tu­la­dos, mas pela inten­si­dade da emo­ção sen­tida pelo indi­ví­duo que se aban­dona no fer­vor reli­gi­oso, expe­ri­men­tado no con­texto dos cul­tos. Em tais cul­tos, os fiéis são toma­dos por “ata­ques de cata­lep­sia, con­vul­sões, visões, aces­sos incon­tro­lá­veis de riso, súbi­tas explo­sões de can­to­ria e até mesmo de lati­dos [urros, gemi­dos, gru­nhi­dos, e todo tipo de afe­ta­ção]” (GABLER, 2000, p. 31). Essa prá­tica marca o maior movi­mento reli­gi­oso da atu­a­li­dade, não somente nos Esta­dos Uni­dos, mas em todo o con­ti­nente ame­ri­cano e em mui­tas outras regiões do pla­neta. Na cons­ta­ta­ção de Gabler, “ao rejei­tar uma reli­gião raci­o­nal em favor de uma reli­gião emo­ci­o­nal e imo­de­rada” os evan­gé­li­cos ter­mi­na­ram por disseminar-se “nas mes­mas filei­ras do entretenimento”.
Assim, a tea­tra­li­dade[2] começa a “insinuar-se nos ser­vi­ços reli­gi­o­sos” (GABLER, 2000, p. 32): ser­mões outrora mar­ca­dos pelo severo rigor teo­ló­gico dão lugar a ane­do­tas, his­to­re­tas, epi­só­dios engra­ça­dos e apar­tes colo­qui­ais; ritu­ais cir­cuns­pec­tos são subs­ti­tuí­dos por mani­fes­ta­ções extá­ti­cas, con­du­tas extra­va­gan­tes e exul­ta­ções jovi­ais — em grande sin­to­nia com a ascen­são da cul­tura popu­lar. Até o final do século XIX, a cul­tura popu­lar já se trans­for­mara na cul­tura domi­nante nos Esta­dos Uni­dos e, por essa razão, Gabler afirma que, “dali em diante” esta­ria decla­rada e pro­mul­gada a “a Repú­blica do Entre­te­ni­mento” (GABLER, 2000, p. 37), e esta, desde então, vem se expan­dindo por toda parte.
Em nos­sos dias, mais do que tudo, pode-se veri­fi­car o resul­tado disso tudo para o culto público, tanto das igre­jas de con­fis­são cristã como o das dife­ren­tes expres­sões e cul­tu­ras religiosas.
Pode­mos arris­car a seguinte cate­go­ri­za­ção: 1ª. gera­ção: cele­bran­tes midiá­ti­cos intui­ti­vos; 2ª. gera­ção: cele­bran­tes midiá­ti­cos tec­ni­cis­tas; e 3ª. gera­ção: cele­bran­tes midiá­ti­cos especialistas.
Esta­mos viven­ci­ando, ainda, o final da pri­meira gera­ção, a dos cele­bran­tes midiá­ti­cos intui­ti­vos. Sem for­ma­ção na área tec­no­ló­gica ou da comu­ni­ca­ção medi­ada, mas com espí­rito empre­en­de­dor e grande ini­ci­a­tiva, são os pio­nei­ros da tele-religião e con­quis­ta­ram lugar defi­ni­tivo na mídia.
Aos pou­cos, essa pri­meira gera­ção vai dando lugar aos seus suces­so­res, já melhor pre­pa­ra­dos tec­ni­ca­mente para o desem­pe­nho do seu papel de tele-celebrantes. Mas trata-se ainda de uma pre­sença muito tímida. Estes sabem que a mídia exige a subs­ti­tui­ção do dis­curso oral-verbal pela expres­são imagético-visual. Sabem que o meio exige uma dinâ­mica mais veloz e ágil, esforçam-se para des­co­brir cami­nhos. Mas saber “o quê” não é o mesmo que saber “o como”. De modo que o que temos ainda é a repro­du­ção das cerimô­nias reais nos meios de comunicação.
Tere­mos que aguar­dar a pró­xima gera­ção, a dos espe­ci­a­lis­tas, que com o know-how acu­mu­lado à custa dos erros e acer­tos das gera­ções ante­ri­o­res, pode­rão ama­du­re­cer a inter-relação entre a fé na mídia e a mídia na fé.
No momento pre­sente, lamen­ta­vel­mente, ainda temos mui­tos tele-celebrantes incom­pe­ten­tes (tanto téc­nica como teo­lo­gi­ca­mente falando). Alguém já disse que não há nada pior do que um incom­pe­tente com ini­ci­a­tiva e empre­en­de­do­rismo. Os estra­gos que cau­sam podem ser irreversíveis.
É pre­ciso, por­tanto, mais do que ini­ci­a­tiva e espí­rito empre­en­de­dor. É neces­sá­ria uma com­pe­tên­cia tec­no­te­o­ló­gica.
É notó­rio o des­pre­paro teo­ló­gico dos reli­gi­o­sos que estão em des­ta­que na mídia. Na área de Bíblia, percebe-se o quão super­fi­cial é o conhe­ci­mento demons­trado. O pro­ce­di­mento exe­gé­tico é tão raro que os pou­cos casos que even­tu­al­mente apa­re­çam são a exce­ção que con­firma a regra.
Em temos de teo­lo­gia, cris­to­lo­gia e pneu­ma­to­lo­gia dos tele-religiosos, a única coisa que é sis­te­má­tica é o des­prezo pelos teó­lo­gos e por suas ela­bo­ra­ções teo­ló­gi­cas. São rarís­si­mas as alu­sões aos gran­des teó­lo­gos, sejam os da atu­a­li­dade, sejam os da his­tó­ria da Igreja. Quando algum deles é men­ci­o­nado, é para depreciá-lo, e desautorizá-lo com pilhé­rias e gra­ce­jos humi­lhan­tes. No entanto, a teo­lo­gia midiá­tica está muito mais pró­xima da medi­e­val do que da refor­mada, pelo esva­zi­a­mento do con­ceito da Graça, e pela ênfase numa sote­ri­o­lo­gia meri­tó­ria, base­ada na teo­lo­gia da retribuição.
Pas­to­ral­mente, não há a pre­o­cu­pa­ção com a cri­a­ção de “comu­ni­dade”, e a soli­da­ri­e­dade não é vir­tude que mereça lugar de des­ta­que. A edu­ca­ção cristã tam­bém está em baixa, o estudo é deses­ti­mu­lado com base na falá­cia de que a razão milita con­tra a fé. A con­cep­ção do culto deixa clara a igno­rân­cia his­tó­rica da cami­nhada litúr­gica, homi­lé­tica e hino­ló­gica do cris­ti­a­nismo (a ina­ni­ção litúr­gica é como­vente!). A mis­si­o­lo­gia pre­sente na mídia pouco tem a ver com a implan­ta­ção dos valo­res do Reino de Deus, anun­ci­ado por Jesus de Nazaré, mas está pre­o­cu­pada muito mais com as van­ta­gens e benes­ses que se pode aufe­rir da reli­gião. A poi­mê­nica midiá­tica é gene­ra­lista e gene­ra­li­za­dora. Inca­paz de um aten­di­mento pes­soal e huma­ni­zado pau­tado pelo bom-senso, limita-se a ofe­re­cer ori­en­ta­ções ali­nha­das aos este­reó­ti­pos e às gene­ra­li­za­ções do senso-comum – que amiúde é pre­con­cei­tu­oso, dis­cri­mi­na­tó­rio, redu­ci­o­nista, sim­plista, e, a rigor, reflete a ide­o­lo­gia dominante.
Diante de tanta incom­pe­tên­cia, qual é o segredo então do “tre­mendo” sucesso dos astros e estre­las da fé?
Este espaço não nos per­mite apro­fun­dar a ques­tão como gos­ta­ría­mos, no entanto, quero aqui fazer algu­mas indi­ca­ções que podem nos ajudar:
Pra come­çar, deve­mos tomar em conta a estra­té­gia da mídia, que, para alcan­çar seus obje­ti­vos, recorre a ele­men­tos coer­se­du­to­res tais como o nar­ci­sismo, o meca­nismo de trans­fe­rên­cia, o fas­cí­nio das estre­las e os estereótipos.
Des­tes, gos­ta­ria de des­ta­car o fas­cí­nio das estre­las. “A estrela é arque­tí­pica” e fas­cina por­que se torna “a expres­são subli­mada das pró­prias cren­ças, das pró­prias neces­si­da­des” (FERRÉS, 1998, p. 113). A vene­ra­ção dos fãs pelas estre­las ou cele­bri­da­des nem sem­pre depende do talento des­tas e é comum que se dê mais impor­tân­cia às suas qua­li­da­des físi­cas do que à com­pe­tên­cia pro­fis­si­o­nal. No dizer de Neal Gabler, não é neces­sá­rio “haver talento algum para obtê-la [a fama]”, pois tudo de que pre­cisa é “a san­ti­fi­ca­ção da câmara de tele­vi­são” (GABLER, 2000, p. 179). Para Fer­rés, “a pes­soa que seduz, de certo modo, se apo­dera da alma do sedu­zido”, num ato de vam­pi­rismo espe­ta­cu­lar, pois o sedu­zido se entrega incon­di­ci­o­nal­mente recon­fi­gu­rando sua pró­pria per­so­na­li­dade segundo os mol­des da estrela, por asso­ci­a­ção ou trans­fe­rên­cia de tudo o que ela encarna — a moda ditada pelas cele­bri­da­des seria um claro indí­cio desse pro­cesso (FERRÉS, 1998, p. 120 – 121). No campo reli­gi­oso, essa ten­dên­cia mimé­tica, ou vam­pí­rica, tam­bém é notó­ria na repro­du­ção de tre­jei­tos, expres­sões, pos­tu­ras e con­vic­ções ide­o­ló­gi­cas tanto por parte da lide­rança clé­riga quando laica, dita­dos pela moda reli­gi­osa espe­ta­cu­lar. São as estre­las que deter­mi­nam o padrão de beleza física, de pos­tura moral, de esta­tura espi­ri­tual… A repro­du­ção desse com­por­ta­mento espe­ta­cu­lar se nota, inclu­sive, na vene­ra­ção pia a expo­en­tes (astros) reli­gi­o­sos por parte de fiéis (fãs) devo­tos. Acon­tece que, em grande parte, isso se dá de maneira des­per­ce­bida e desa­per­ce­bida. Não se trata de um pro­cesso cons­ci­ente por­que, como exem­pli­fi­cou Fer­rés, quando uma estrela parece ven­der lágri­mas, está ven­dendo sabão, e quando parece estar ven­dendo pro­du­tos, está ven­dendo valo­res (cf. 1998, p. 126 – 127).

Desa­fios pas­to­rais para o culto na idade mídia

Vide­mus nunc per spe­cu­lum in enig­mate
tunc autem facie ad faciem nunc cog­nosco ex parte
tunc autem cog­nos­cam sicut et cog­ni­tus sum
(1Co 13.12)
Retomo aqui os desa­fios que eu já havia apon­tado, anos antes, em rela­ção à homi­lé­tica, aplicando-os ao culto como um todo, e à reli­gião em geral, frente à soci­e­dade do espetáculo.
A reli­gião tra­di­ci­o­nal man­tém seu foco no sig­ni­fi­cado, ao passo que a espe­ta­cu­lar focaliza-se, sim, sobre o sig­ni­fi­cante ou sobre a forma da men­sa­gem enun­ci­ada. Entre­tanto, nem a con­ven­ci­o­nal, nem a espe­ta­cu­lar ajus­tam seu foco para cen­tra­li­zar os inter­su­jei­tos comu­ni­can­tes, isto é, nos seres huma­nos que estão inte­ra­gindo nesse pro­cesso comunicacional.
Tal­vez seja pos­sí­vel encon­trar alter­na­ti­vas para a tele-religião, mas essas só serão legí­ti­mas se con­se­guir­mos resis­tir à força desu­ma­ni­za­dora, robo­ti­za­dora, coisi­fi­cadora dos meios tec­no­ló­gi­cos, prin­ci­pal­mente os de comu­ni­ca­ção de massa. Está sobre a mesa a ques­tão da huma­ni­za­ção da mídia. Seria pos­sí­vel um pro­cesso de rever­são huma­ni­za­dora da ten­dên­cia coi­si­fi­ca­dora atual?
Será pos­sí­vel uma espi­ri­tu­a­li­dade medi­ada huma­ni­zada? Se de alguma forma isso for pos­sí­vel, só se dará medi­ante a inte­ra­ção de todas as pes­soas envol­vi­das como sujei­tos ati­vos que podem opi­nar e inter­fe­rir dire­ta­mente no curso do pro­cesso comu­ni­ca­tivo (tal inte­ra­ção deve ser pos­sí­vel entre as pes­soas e os meios, e entre as pró­prias pessoas) — não se trata mais de emis­so­res e recep­to­res de men­sa­gens, mas de inter­su­jei­tos comunicantes.
Será neces­sá­rio, ainda, por parte das igre­jas e dos fiéis, o enfren­ta­mento crí­tico e lúcido das “mega­mu­dan­ças”[3] que ocor­rem no campo teó­rico e tec­no­ló­gico con­tem­po­râ­neo, o que implica na aber­tura para aceitá-las e, até mesmo, para promovê-las, quando per­ce­bi­das como fer­ra­men­tas legí­ti­mas que podem estar a ser­viço de uma ação ética, razoá­vel e democrática.
Essa espi­ri­tu­a­li­dade deverá tam­bém se pre­o­cu­par com a sen­si­bi­li­za­ção ética de todo o corpo humano: suas dores e pra­ze­res, suas dúvi­das e inte­res­ses; tra­tar com res­peito e con­si­de­ra­ção a emo­ção e o sen­ti­mento humanos.
Nas rela­ções com a soci­e­dade tec­no­ló­gica, se deverá bus­car a supe­ra­ção das redes de máqui­nas (de com­pu­ta­do­res, de TVs, de emis­so­ras de rádio…) por uma rede de gente: pois não faz sen­tido haver máqui­nas conec­ta­das se não hou­ver inte­ra­ção entre as pes­soas que as uti­li­zam. Deve-se bus­car, por­tanto, a cons­ti­tui­ção, ainda que vir­tual, de uma comu­ni­dade real. Isso implica na domi­na­ção das máqui­nas pelas pes­soas e não das pes­soas pelas máqui­nas (a maneira de dom[in]ar as máqui­nas é apren­der a usá-las). Tam­bém os homi­le­tas, litur­gos e hinó­lo­gos, deve­rão engajar-se na “alfa­BI­Ti­za­ção”[4] tecnológica.
As comu­ni­da­des cele­bran­tes deve­rão ainda abrir-se às amplas pos­si­bi­li­da­des e esti­los inte­lec­tu­ais; engajar-se no desen­vol­vi­mento de uma inte­li­gên­cia cole­tiva (os resul­ta­dos da inte­li­gên­cia humana devem ser soci­a­li­za­dos para bene­fi­ciar a todos, bem como os pro­ble­mas podem ser resol­vi­dos cole­ti­va­mente, inclu­sive no âmbito da fé); e convencer-se de que sua mis­são, e sua tarefa espe­ci­fi­ca­mente comu­ni­ca­tiva, não se dão no iso­la­mento, antes, só é viá­vel se rea­li­zada cole­ti­va­mente na inter-relação, na multi-relação e mesmo na trans-relação entre sabe­res, com­pe­tên­cias e expe­ri­ên­cias tanto cog­ni­ti­vas como vitais.
Enfim, não será dese­já­vel uma única litur­gia, ou uma única homi­lé­tica, nem mesmo uma única hino­lo­gia, mas várias, inte­ra­gindo e inte­grando sabe­res e sabo­res, prosa e poe­sia, har­mo­nias e rit­mos, pala­vras e ima­gens… Ou então, como alter­na­tiva, se pode aspi­rar pela con­cep­ção de uma única liturgia-homilética-hinologia, mas com mui­tas faces: sen­sí­vel e poli­sen­so­rial, afe­tiva e comu­nal, dia­ló­gica e demo­crá­tica, multi e co-inteligente, inter-multi-transdisciplinar, huma­ni­zada e humanizante.
Não se deve esque­cer, por fim, que o acon­te­ci­mento cele­bra­tivo se dá sem­pre como pro­cesso de cons­tru­ção e recons­tru­ção memo­rial. Por­tanto, não seria demais repe­tir: o culto é, em parte, expec­ta­tiva e, em parte, memó­ria: é acon­te­ci­mento, é ins­tante, é alo­cu­ção, é atu­a­ção, é sta­tus pre­di­candi, é sedu­ção em anda­mento, é silên­cio em eloqüên­cia e som em per­su­a­são; enfim, o culto é(!). Nisso está o seu fas­cí­nio, seu encanto. Por um pouco é palavra/gesto esperado-desejado; num átimo, torna-se palavra-gesto encarnado-experimentado, para logo a seguir sub­mer­gir e res­sur­gir como memó­ria sagrada, pela magia da mis­te­ri­osa dança dos ges­tos sagra­dos e das pala­vras bem-ditas.

 Refe­rên­cia

CAMPOS, L. S. Tea­tro, tem­plo e mer­cado: orga­ni­za­ção e mar­ke­ting de um empre­en­di­mento neo­pen­te­cos­tal. Petró­po­lis: Vozes, 1997.
CASTELLS, M. A soci­e­dade em rede. Tra­du­ção de MAJER, R. V. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CUNHA, M. D. N. “Vinho novo em odres velhos”: Um olhar comu­ni­ca­ci­o­nal sobre a explo­são gos­pel no cená­rio reli­gi­oso evan­gé­lico no Bra­sil. (2004). 347 f. Tese (Dou­to­rado em Ciên­cias da Comunicação) — Escola de Comu­ni­ca­ção e Artes, Uni­ver­si­dade de São Paulo, São Paulo, 2004.
DERTOUZOS, M. O que será: como o novo mundo da infor­ma­ção trans­for­mará nos­sas vidas. São Paulo: Com­pa­nhia das Letras, 1997.
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RAP, H. R. Ciber­né­tica e teo­lo­gia: o homem, Deus e o número. Petró­po­lis: Vozes, 1970.

A Tragédia do Japão

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão, na sexta-feira 11/3/2011, gerando um tsunami que devastou cidades, arrastando prédios, casas, carros, containers e navios. Milhares de pessoas estão desaparecidas. As estatísticas sobre o número de mortos aumentam a cada hora. Os prejuízos materiais são incalculáveis. Esse é um dos maiores terremotos da história do Japão.
Nos últimos tempos, o mundo tem assistido a catástrofes naturais sem precedentes. A quantidade e a extensão desses desastres, tais como: secas, inundações, erupções vulcânicas, furacões, terremotos e tsunamis têm colocado o mundo em alerta, levando muitos ao desespero.
Qual o significado desses fenômenos?
Seriam, porventura, sinais da parte de Deus? Como devemos encará-los? São apenas manifestações da natureza ou teriam uma mensagem escatológica?
Antes de prosseguir, sugiro a leitura do texto bíblico de Lucas 21.25 a 38.
Nesse texto, Jesus alerta quanto aos sinais que anunciarão o final dos tempos e a sua vinda gloriosa. Segundo ele, “haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.25 a 28).
Sem enveredar pelo caminho das teologias catastrofistas e evitando a obsessão de associar esses eventos a determinadas profecias, não podemos, contudo, ficar indiferentes ao que está acontecendo, como se tudo fosse natural, isto é, mera movimentação da natureza.
Deus é Senhor da natureza. São abundantes as passagens bíblicas que confirmam que a natureza obedece ao Criador (Sl 148.1 a 8). Sendo assim, não seria um exagero afirmar que a revolução da natureza está dentro da ação pedagógica de Deus em um mundo insensível e surdo à sua voz. Por exemplo, o dilúvio registrado no livro de Gênesis é apenas um dos episódios bíblicos que confirmam essa tese (Gn 6 e 7).
Diante da tragédia do Japão e tantas outras que temos assistido, e com base no relato bíblico de Lucas 21.25 a 38, não há dúvida de que precisamos assumir algumas atitudes urgentes. Podemos chamá-las de atitudes prudentes em tempos de calamidade. Vejamos:


1) Temor do Senhor – Esses acontecimentos trágicos devem despertar em nós o temor do Senhor. Essas tragédias têm mostrado ao homem a sua fragilidade e insignificância. A segunda economia do mundo viu a sua vulnerabilidade diante do furor da natureza. A Bíblia está repleta de relatos sobre eventos trágicos, que despertaram nas pessoas o temor de Deus (Jn 1.16; Mt 27.54; At 5.11). Segundo o profeta Miqueias, “a voz do Senhor clama à cidade e é verdadeira sabedoria temer-lhe o nome” (Mq 6.9).


2) Confiança no Senhor – Conforme o relato de Lucas, Jesus disse que “haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21.26-28). Não adianta ficar assombrado ante a iminência do fim. A atitude sensata é a confiança no Senhor. Segundo o salmista, “os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Sl 125.1). Quando se confia inteiramente no Senhor pode-se dizer como Paulo: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8).


3) Vida Santificada – Jesus adverte: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço” (Lc 21.34).
Os acontecimentos do tempo presente nos desafiam a uma reavaliação da vida. Não é possível mais a humanidade caminhar como tem caminhado: longe de Deus e com o coração voltado apenas para as coisas deste mundo. A santidade pessoal é uma necessidade urgente (Cl 3.1 a 17).


4) Vigilância e Oração – Disse Jesus: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.36). Essa deve ser a atitude de todos aqueles que confiam no Senhor e desejam ser mais do que vencedores. É lamentável perceber que, mesmo diante dos flagelos que têm vitimado o mundo, tantas pessoas têm se mostrado relapsas, deixando de vigiar e orar. O exercício de vigilância e oração conforta e fortalece; e deve acontecer tanto individual quanto coletivamente.


5) Despertamento Espiritual – Lucas conclui o texto, dizendo que “Jesus ensinava todos os dias no templo, mas à noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras. E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de ouvi-lo” (Lc 21.37,38). O povo estava sedento. Diante da mensagem de Jesus, sobre o fim iminente, o povo levantava de madrugada para ter com ele e ouvir as palavras de vida.
Diante das tragédias que têm se multiplicado no mundo, seria natural que as pessoas afluíssem aos templos para ouvir a Palavra de Deus e se quebrantarem diante do Senhor.
Porém, percebe-se que a maioria parece estar entorpecida pelos prazeres e preocupações com as coisas deste mundo. Lamentavelmente, nem mesmo um terremoto de 8,9 graus na escala Richter parece ser capaz de abalar os corações endurecidos e insensíveis.


O que mais precisará acontecer para que o mundo compreenda que “a força do homem nada faz, sozinho está perdido!”?
Quais têm sido as suas atitudes, diante das tragédias que estão se abatendo sobre o mundo?

Rev. Eneziel Peixoto de Andrade

“Católicos, voltem para casa”

Em meio a grande saída de fiéis devido aos escandalos de pedofilia, Igreja Católica lança campanha mundial: “Católicos, voltem para casa”

O cardeal Sean O’Malley, da Arquidiocese de Boston, deu início este mês a uma campanha publicitária maciça para atrair de volta um grande número de católicos que abandonaram a Igreja.
Na quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma, começou oficialmente a “Catholics Come Home” [Católicos, voltem para casa] que irá até o Domingo de Páscoa. É uma verdadeira enxurrada de mensagens, com cerca de 2.500 anúncios programados no rádio e na TV.
O’Malley explica a iniciativa: “Estamos com saudades dos irmãos e as nossas comunidades estão diminuindo por causa dessa ausência”. Não deverá ser uma conquista tão fácil, afinal Boston é o centro do maior escândalo de abuso sexual do clero norte-americano. Dezenas de padres abusadores continuaram vivendo entre os paroquianos, enquanto seus crimes eram mantidos em segredo.
Nicole Frampton, 39 anos, mãe de cinco filhos, afirma ter “muito orgulho” de ser católica, embora não tenha ido a nenhuma missa nos últimos anos. Frampton diz acreditar que a Igreja tem uma visão antiquada sobre as mulheres e se ressente dos fardos da “culpa católic “. Saiu com a sensação que sua paróquia local não tinha nada para lhe oferecer. Porém, admite que o convite de “voltar para casa” mexeu com ela.
“Posso ver que isso realmente atrairá algumas pessoas, especialmente com tudo o que está acontecendo no mundo nesses dias, falta de dinheiro e a instabilidade geral”, disse ela, mesmo afirmando não estar convencida de que as coisas vão mudar.
A campanha de anúncios da Arquidiocese será feita em parceria com a organização católica “Come Home”, sediada na Geórgia. O cardeal O’Malley disse estar preocupado que o vergonhoso passado da arquidiocese possa afetar a disposição das pessoas em voltar. Mesmo assim, pensa que isso não pode impedir a Igreja de compartilhar a sua mensagem redentora. “Embora a crise de abusos sexuais tenha sido um episódio doloroso para todos nós, ainda acreditamos na Igreja Católica e nós acreditamos no evangelho de Jesus Cristo”, esclarece.
Fundador da Catholics Come Home, Tom Peterson realizou uma pesquisa e concluiu que as pessoas se desviam da igreja mais frequentemente por causa da sua vida agitada. Um número bem menor a abandona com desgosto ou raiva. As pessoas têm muitos compromissos e a igreja acaba deixando de ser prioridade, disse ele.
No entanto, Peterson acredita que o trabalho de sua organização tem mostrado que muitas pessoas estão abertas para um retorno, só precisam ser chamadas de volta. Eles fazem uma levantamento antes e depois do programa em algumas cidade para medir o efeito desse apelo público. Entre as dezenas de dioceses onde já foi realizada, a frequência de católicos aumentou em média 10%. A maior resposta foi em Phoenix, Arizona, onde estimam que 92.000 pessoas voltaram para a igreja.
A campanha de Boston custou US$ 600.000 e foi inteiramente financiada por doações de paroquianos. Um dos anúncios, por exemplo, mostra uma colagem de pessoas e lugares através de diferentes épocas e apresenta a Igreja como uma fonte constante de esperança e de caridade. O narrador diz: “Neste mundo cheio de sofrimento, caos e dor, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem coerentes, verdadeiras e fortes. Se você está fora da Igreja Católica, nós o convidamos para voltar”.
A arquidiocese tem oferecido treinamento para ensinar como os paroquianos que retornam devem ser tratados.
Groome Thomas, professor de teologia e educação religiosa do Boston College, disse que a campanha não irá funcionar se as pessoas voltarem e ouvirem uma pregação insatisfatória, perceber o descaso da igreja com as questões sociais e esperarão um acolhimento incondicional.
Já existe uma versão brasileira dessa campanha, criada em 2008


Fonte: www.samuelcoutojunior.com.br

ALIMENTO COM EFEITO ETERNO

Pelo que você está trabalhando duro?

O que você espera conseguir com todo esse esforço?

Certamente você já reconheceu as "fomes" que você tem no seu íntimo. Fome de afeto, fome de sucesso, fome por valorização pessoal, fome de poder. Todos eseus esforços é para satisfazer a sua forme nos diversos aspecto da vida. Saciando essas necessidades cada pessoa espera encontrar significado para a vida. As conquistas pessoais alimentam a alma. Poder, dinheiro e sexo são os três alimentos mais comuns do coração humano. No entanto, tudo isso passa!

A multidão que procurou a Jesus no dia seguinte a multiplicação de pães encontraram satisfação para sua necessidade física e também fome de intimidade com Deus. Jesus reconheceu o esforço com queeles O procuraram. Então, solenemente lhes deu uma orientação: “Não se esforcem para conquistar a satisfação imediata como a fome pela comida. Isso passa. Esforcem-se pelo que alimenta mais profundamente, a intimidade com Deus. Isso tem validade eterna. Essa fome sómente o Filho do Homem lhes dará, Deus, o Pai Nele colocou Seu selo de aprovação” (João 6:26).

Quem é esse “Filho do Homem” capaz de dar um alimento eterno para o coração humano? Este Filho do Homem é Cristo Jesus. O que Ele dá não é uma nova religião, mas a segurança de um relacionamento profundo e íntimo com o próprio Deus. Ele dá a si mesmo.



Então você me pergunta: quanto custa isso? O que tenho de dar em troca? Desde a antiguidade Deus falava através do profeta Isaias da seguinte maneira: “Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Escutem-Me, escutem-Me! E comam o que é bom e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição” (Isaias 55:1, 2b). Jesus respondeu: "Fazer o que Deus quer é simples: creiam, a ponto de obedecer Aquele que Ele enviou." (João 6:27)

Por isso Jesus chama seus discípulos para uma refeição de comunhão com Deus. Aí está a base de todo o trabalho com valor eterno: alimentar-se da amizade com Deus pela fé em Cristo Jesus. Então ao trabalhar faça-o como expressão da sua gratidão a Deus, seja pela vida, pelas oportunidades e pelos desafios, pelos problemas.

Lembre-se de alimentar sua vida não somente com o que mantem a vida física, mental, psiquica, mas com o que mantem viva sua intimidade com o Deus criador.

Para alimentar sua razão de viver você precisa suprir-se da intimidade com Deus. Isso você tem ao conhecer Cristo Jesus a ponto de crer nEle. Quer começar agora?

Fale conosco!




Referências bibliográficas

Versão bíblica: NovaVersão Internacional da Bíblia – NVI os textos citados nessa mensagem são extraídas desta versão. É oportuno consultar outras versões. Na comparação o leitor apreende o melhor sentido do texto.

João 6:27 "Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação".


Isaias 55:1, 2b 1 "Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. 2 Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?

João 6:27 "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou".



Amargura

Hebreus 12.15-17

O SENHOR viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los (2 Rs 14.26).

Uma planta recebe alimento pela raiz que cresce debaixo da terra e vai se fixando ao solo. A sua saúde depende da sua raiz. A vida de uma pessoa também pode ser abalada se a raiz de amargura começa a fixar-se em seu coração. A amargura pode despercebidamente crescer dentro de nós. Ela é um sentimento caracterizado principalmente por recusar de forma cega e doentia a reconciliação. A amargura pode ser alimentada por constantes discussões e pensamentos maus a respeito de uma pessoa. Quando falamos mal de alguém contaminamos outras pessoas com o mesmo sentimento de desacordo.
Nosso texto fala que Esaú sofreu muito por ter vendido o direito de primogenitura ao seu irmão Jacó. Ao ouvir as palavras de seu pai abençoando seu irmão deu um forte grito e, cheio de amargura, implorou para também ser abençoado. A família é o local preferido da amargura. Por isso devemos intensificar nosso combate a ela em nosso lar. A Bíblia orienta os maridos a não tratarem sua mulher com amargura. Diz que os filhos tolos podem trazer grande tristeza e amargura para o seu lar. Que os pais não devem tratar seus filhos com provocações, irritando-os, para que eles não fiquem desanimados e amargurados. Também afirma que morar com uma mulher rixosa é motivo de insatisfação e amargura para o marido.
A libertação da amargura é através do perdão. É preciso perdoar quem nos ofendeu como Cristo nos perdoou. É preciso buscar reconciliação e esquecer o que já passou. Livrar-se da amargura, sendo bondoso e compassivo com as pessoas.
Quando estamos amargurados parece que é impossível recobrar a alegria e a paz. Nos sentimos sozinhos, mas devemos lembrar que o Senhor sabe o que estamos sentindo e nos socorre, quando na amargura, buscamos a sua ajuda, colocando diante dele as nossas queixas, fixando a raiz de nosso coração em Deus.

Amargura e indignação devem dar lugar à bondade e a compaixão.

As leis do perdão – Martyn Lloyd-Jones

Alguns dizem. . . «Não diz nosso Senhor: Se, porém, não perdoardes aos homens, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas? E isso não é lei? Onde está a graça aí? Dizer-nos que se nós não perdoarmos não seremos perdoados, não é graça». Assim, parecem capazes de provar que o Sermão da Montanha não se aplica a nós. Mas se você disser isso, terá que tirar dos evangelhos quase todo o cristianismo. Lembre-se também que o Senhor ensinou exatamente a mesma coisa na parábola do credor incompassivo que ofendera a seu amo, parábola registrada na parte final do capítulo 18 do Evangelho segundo Mateus.

Esse homem procurou o seu amo e lhe rogou que o perdoasse; e este o perdoou. Mas o perdoado negou-se a perdoar um subalterno que lhe era devedor, resul¬tando disso que o seu senhor retirou-lhe o perdão e o puniu. Nosso Senhor comenta o caso: «Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão». O ensino é idêntico em ambos os casos. Mas esse ensino significa que eu sou perdoado somente porque perdoei? Não.

O ensino é — e devemos levá-lo a sério — que se eu não perdoar, não sou alguém que foi perdoado. . . o homem que se reconhece culpado, vil pecador perante Deus, sabe que sua única esperança do Céu reside no fato em que Deus o perdoou livremente. O homem que de fato vê, sabe e crê isto não é capaz de recusar perdão a outrem. Deste modo, aquele que não perdoa ao próximo não conhece o perdão como sua experiência pessoal. Se meu coração já foi quebrantado na presença de Deus, não posso negar-me a perdoar; e, portanto, digo a qualquer pessoa que credulamente imagina que seus pecados devem ser perdoados por Cristo, apesar de não ter perdoado a ninguém: «Cautela, amigo, para evitar que você acorde na eternidade e ouça dizer-lhe o Senhor: Aparta-te de mim; nunca te conheci» . . . Aquele que foi perdoado de verdade, e sabe disso, é alguém que perdoa. Esse é o significado do Sermão da Montanha sobre este particular.

Studies in the Sermon on the Mount, i, p. 17.

Filmes pornô gospel

O Blog do Pavarine publicou a mais nova invencionice gospel. Em nome de uma pseudo-espiritualidade, surge retumbante em nosso Brasil varonil, o movimento pornô gospel, onde filmes eróticos serão produzidos para “educação” do povo de Deus. Segundo os organizadores da indústria cinematográfica “porno-cristã”, os filmes produzidos devem ser fundamentados no "maior respeito". Para tanto eles estabeleceram regras como:

A VOLTA DO FILHO PRODIGO

Culto com a participação de todos as pessoas afastadas da casa do Senhor
Local: Igreja Evangelica Assembleia de Deus no Bairro Moises Reis
Data: 20/03/2011
Preletor: Evangelista Renato Bromochenkel

Alertas de tsunami se espalham por outros 20 países do oceano Pacífico

Também há previsão de ondas cheguem na América do Sul por volta das 23h. Especialistas afirmam que são ondas menores do que as do Japão.

Alerta de tsunami se espalha por outros 20 países do oceano pacifico, inclusive os Estados Unidos. Há uma lista grande de países que estão com alerta como Russia, Japão, Filipinas, Indonésia, Austrália, Nova Guiné, Fiji, Nova Zelândia, Havai, México, Guatemala, El Salvador, Equador, Peru, Chile, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Colômbia.
Foi possível perceber que a onda não atingiu somente a região do Japão, ela continua se deslocando pelo Pacífico e vem em direção ao continente americano. Na manhã desta sexta-feira (11), as sirenes de alerta de tsunami no Havaí tocaram e as pessoas são retiradas das partes mais baixas da ilha. Segundo os especialistas dos Estados Unidos, a previsão é que as onde cheguem por volta do 12h na costa da Califórnia. No Havai, a previsão é que as ondas cheguem por volta das 9h.
Também há previsão de que alguma onda chegue na América do Sul por volta das 23h. Especialistas afirmam que isso não quer dizer que ondas de 10 metros cheguem ao Havaí, a costa dos EUA ou a América do Sul. O mais provável é que o tamanho dessas ondas não ultrapasse dois metros. Então o alerta é considerado fraco nestes locais, mas toda a costa do continente americano esta sendo avisada para que os países possam se preparar para alguma eventualidade. O alerta vale para desde o Alasca do norte até o fim da America do Sul e o continente da Antártida.
A ONU já preparou 30 equipes de resgates internacionais para auxiliar nos trabalhos no Japão. Os portos do Japão estão todos fechados e as tropas do exército já são deslocadas para as cidades que foram atingidas pelo terremoto.
Os tremores continuam acontecendo de 10 em 10 minutos com diferentes intensidades. São vários terremotos que estão sendo sentidos desde o início do grande tremor no Japão. Os centros de pesquisa nos Estados Unidos preveem que os próximos tremores podem provocar vários estragos.
O alerta de tsunami vale para todo o continente americano, que vai desde o continente do Alasca, até o sul do Chile, e também a Antártida. O risco de chegarem ondas com dez, seis metros é, segundo os especialistas, bem pequeno, mas o cuidado é grande em todas as ilhas do Pacífico.
Os técnicos que trabalham nas medições dos terremotos dizem que há dezenas de ilhas que tem a altitude muito inferior as ondas que podem passar por cima delas. O problema pode ser muito grave no caminho das ondas que vêm do Japão até o continente americano. Pessoas em uma ilha do território americano estão sendo orientadas a se deslocar 30 metros para dentro da ilha e subir 15 metros acima do mar para completa segurança. Não há como se ter certeza do tamanho exato dessas ondas pois muitos fatores podem influir no deslocamento da onda.

 

Tsunami forma redemoinho na costa do Japão

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O violento tsunami iniciado pelo terremoto de 8,9 pontos de magnitude desta sexta-feira formou um enorme redemoinho próximo à costa leste do Japão.
As imagens aéreas mostram como o turbilhão arrasta tudo, inclusive uma lancha, para o seu vértice.
Um especialista entrevistado pela BBC afirmou que o fenômeno provavelmente foi provocado pel encontro das águas do tsunami com alguma outra força, como uma forte corrente, por exemplo.
O redemoinho formado após o tsunami arrastou uma lancha
O alerta de tsunami foi extendido inicialmente às Filipinas, Indonésia, Taiwan, à costa da Rússia no pacífico e ao Havaí.
O epicentro do terremoto foi a 400 quilômetros da capital Tóquio, numa profundidade de mais de 30 km.
O tremor considerado o maior da história do país, aconteceu às 14h46m no horário local, 2h46m, em Brasília.
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Forte terremoto e tsunami atingem o Japão

Um forte terremoto de magnitude 8,9 - de acordo com a medição da agência americana US Geological Survey - atingiu o Japão por volta das 15 horas (horário local). Pela medição da Agência Meteorológica do Japão, o tremor foi de 8.4.
O epicentro foi na costa próxima à província de Miyagi, a 373 quilômetros da capital.
A Agência Meteorológica emitiu alerta de tsunami para ondas de até 10 metros em toda a costa do Pacífico.
As ondas podem atingir também as Filipinas, o Havaí, a costa pacífica da Rússia, a Indonésia, Taiwan e mesmo países da América do Sul como o Chile.
Em Sendai, capital da província de Miyagi, os sismógrafos registraram tremores de até 7 graus na escala japonesa.
A energia elétrica e o gás foram cortados na cidade. Outras duas réplicas, de magnitude inferiores a 6, atingiram o arquipélago e fizeram com que os prédios na capital balançassem continuamente.
O epicentro do abalo se deu no fundo do mar, a uma distância de 160 quilômetros da costa, no mesmo local onde ocorreu um terremoto de 7,3 graus na última quarta-feira.
A TV pública NHK mostrou imagens de barcos e carros sendo arrastados pelo tsunami na região mais a leste de Tóquio.
Muitas casas e regiões agrícolas foram atingidas pelas águas.
Ainda não se sabe o número de mortos e feridos. Mas a tevê japonesa já noticiou a morte de seis pessoas, carregadas pelas águas do tsunami.
Em Chiba, tanques de uma companhia de gás pegaram fogo e há risco de explosão na área.
A rede TBS mostrou um prédio em chamas na ilha futurística de Odaiba, em Tóquio.
Os trens e o metrô pararam de circular e milhares de pessoas deixaram os altos edifícios comerciais da capital, lotando as ruas.
Em 1933, um terremoto de magnitude 8,1 atingiu a região metropolitana de Tóquio e matou mais de 3 mil pessoas.
Os tremores de terra são comuns no Japão, um dos países com mais atividades sísmicas do mundo, já que está localizado no chamado 'anel de fogo do Pacífico'.
O país é atingido por cerca de 20% de todos os terremotos de magnitude superior a 6 que acontecem no mundo.
Tremor de 8,9 de magnitude foi um dos mais fortes da história

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Faleceu Pastor José Pimentel de Carvalho, Presidente da AD em Curitiba.

Com muito pesar informamos que partiu para estar para sempre com o Senhor,  24 de fevereiro de 2011 às 8h, o querido e honrado pastor José Pimentel de Carvalho, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba.
A vida do pastor José Pimentel de Carvalho, que nasceu em 8 de fevereiro de 1916, sempre esteve ligada ao ensino da Palavra de Deus. Quando se converteu, aos 14 anos, foi incumbido de ensinar a Bíblia Sagrada para os demais, por ser a única pessoa na sua congregação que sabia ler. Em 1937, antes de a CPAD ser organizada como pessoa jurídica, pastor Pimentel já trabalhava na editora rodando o mimeógrafo. Ele foi consagrado pastor em 18 de maio de 1945. Pastor Pimentel chefiou o Departamento de Escola Dominical da CPAD por oito anos, e foi responsável pela criação das primeiras lições bíblicas para crianças. Presidiu a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) em seis mandatos e a presidência da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Estado do Paraná (Cieadep) por vários mandatos, além de ter fundado o Instituto Bíblico das Assembleias de Deus no Paraná e a Associação Educacional do Paraná. Mas, bem antes dessa carreira vitoriosa na Seara do Mestre, os primeiros anos como crente em Jesus não foram nada fáceis, precisando até mesmo enfrentar as ameaças de homens com foices, pau e pedras que se opunham a simples pregação do Evangelho em sua cidade natal - Valença, no interior do Rio de Janeiro.

Durante um culto realizado em uma fazenda na cidade onde morava, quando o então adolescente José Pimentel era mais uma vez o pregador da noite, ele lia o capítulo 25 do Evangelho de Mateus enquanto, do lado de fora, uma turba mandada pelo fazendeiro, que se opunha aos pentecostais, ficou a observá-lo. O jovem Pimentel não esmoreceu e continuou a leitura. Durante a leitura, houve um quebrantamento na igreja e, ao término da leitura do texto bíblico, seis jovens haviam sido batizados no Espírito Santo. Na oração feita após a leitura, outro jovem cai sobre seus joelhos e é batizado no Espírito, se levantando em seguida em direção à turba na porta, falando em línguas estranhas e profetizando uma mensagem que tocou seus corações. Cheios de temor, eles deixaram a porta do templo, só voltando no dia seguinte para dizer que os cultos poderiam continuar. Foi nesse mesmo culto que Deus usou um irmão em profecia para o menino José Pimentel, dizendo: “Meu servo, continue que Eu estou contigo”. Essa manifestação sobrenatural foi interpretada pelos presentes como um estímulo para continuarem a pregar Cristo em um lugar carente do Evangelho.

Pastor Pimentel casou em 24 de maio de 1938 com Rosa Maria da Conceição (já falecida), com quem teve 9 filhos. No Rio de Janeiro, pastoreou as ADs em Cordovil e Penha, ambas na zona norte da capital fluminense. Liderou ainda a AD em Cabuçu, Itaboraí, no interior do Estado.

Em 1962, a convite do pastor Agenor Alves de Oliveira, assumiu a presidência da AD em Curitiba (PR). Presidiu a CGADB de 1964 a 1966, de 1973 a 1975, de 1975 a 1977, em 1977 mais uma vez, de 1981 a 1983 e de 1985 a 1987. Chegou ainda a ser secretário da CGADB por oito anos consecutivos. Desde 2006, é presidente de honra da Convenção das ADs no Paraná (Cieadep). Ele é também autor de dois hinos da Harpa Cristã, hinário oficial da denominação: os hinos 541 (“Calvário, Revelação do Amor”) e 620 (“Na Jornada para o Céu”).

Pastor Pimentel termina a sua carreira com milhares de vidas conquistadas para Jesus, um ministério aprovado por Deus, 81 anos de vida com Jesus e 66 anos de profícuo ministério pastoral. Como Paulo, pode dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé; espera-me agora a coroa de justiça que receberei das mãos do meu Senhor”.

UM DIA CONSIGO VIVER SEM ESPOSA!!!!

> O marido e a mulher não se falavam há uns três dias.
> Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião
> muito cedo no escritório.Como precisava
> levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não
> dar o braço a torcer, escreveu num papel:
> 'Me acorde às 6 horas da manhã'.
> No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30. O
> homem teve um ataque e pensou:
> - Que meeeerdaaa! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não
> me acordou...
> Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou um papel no qual
> estava escrito:
> - ...São seis horas, levanta!!!

> Moral da História:
> Não fique sem conversar com as mulheres, elas ganham sempre, estão
> certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!
> O casamento é a relação entre duas pessoas, onde uma pessoa está
> sempre certa e a outra,
> é o marido!

> Meu nome é MULHER!

> Eu era a Eva
> Criada para a felicidade de Adão
> Mais tarde fui Maria
> Dando à luz aquele
> Que traria a
> salvação
> Mas isso não bastaria
> Para eu encontrar perdão.
> Passei a ser Amélia
> A mulher de verdade
> Para a sociedade
> Não tinha a menor vaidade
> Mas sonhava com a igualdade.
> Muito tempo depois decidi:
> Não dá mais!
> Quero minha dignidade
> Tenho meus ideais!
> Hoje não sou só esposa ou filha
> Sou pai, mãe, arrimo de família
> Sou caminhoneira, taxista,
> Piloto de avião, policial feminina,
> Operária em construção...
> Ao mundo peço licença
> Para atuar onde quiser
> Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
> E meu nome é MULHER..!!!!
> (O Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)

> ( a todas as MULHERES MARAVILHOSAS e só aos homens
> inteligentes... )

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