Lição 5 – O Cuidado ao Falar e a Religião Pura

O cuidado ao falar e a religião pura - Alexandre Coelho - Introdução
I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR
Certa vez, Zenon, um pensador clássico, disse que temos dois ouvidos e uma boca por um simples motivo: para que possamos ouvir mais e falar menos. Por mais que essa ideia, para algumas pessoas seja engraçada, traz uma realidade importante para a nossa vida: Precisamos aprender a controlar melhor o nosso tempo gasto com essas duas atitudes inerentes da nossa natureza: ouvir a falar.

O Ato de Ouvir

Por meio da audição, podemos captar informações que influenciarão nossas vidas. Um toque de corneta pode conduzir uma tropa inteira. Um comício inflamado pode trazer uma revolução. Uma pregação direcionada pelo Espírito Santo pode trazer salvação a uma pessoa. Portanto, o ato de ouvir pode definitivamente mudar nossa vida.

O ato de ouvir implica a posterior tomada de decisão. Adão e Eva ouviram o conselho de Deus no tocante ao fruto da ciência do bem e do mal, e obedeceram até que ouviram uma opinião contrária, a da serpente, e resolveram acolher os conselhos que os levariam à morte. Ouvir as palavras certas das pessoas certas faz muita diferença.

A fé vem pelo ouvir da Palavra de Deus. Ouvir o que Ele diz é o primeiro passo para que possamos obedecê-lo. Além de ser um exercício que nos impulsiona à humildade, o ato de ouvir o que Deus nos diz nos dá a certeza de que

estamos no caminho que Ele realmente preparou para que seguíssemos.

Ouvir as pessoas também é recomendado por Tiago. Provérbios diz: “Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros” (Pv 24.6). Ao tratar do repasse dos seus ensinos a outros, o apóstolo Paulo recomenda a Timóteo: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.2). O que Timóteo ouvira de Paulo deveria ser repassado a outros homens que tivessem idoneidade e fidelidade para que não alterassem a mensagem apostólica. Portanto, ouvir a Deus é um dever, e ouvir para aprender com os outros é igualmente importante.

O Ato de Falar

Falar é um presente de Deus. Poder exprimir nossas opiniões, desejos e anseios não apenas é uma dádiva divina, mas também exige uma grande responsabilidade, pois nossas palavras podem tanto edificar vidas quanto podem também destruí-las. Por isso, é necessário ter responsabilidade com aquilo que falamos.

Nossas palavras devem acompanhar nossas atitudes. Como servos de Deus, somos chamados a usar nossas palavras de forma sábia e edificante. “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que o ouvem” (Ef 4.29). Mas também somos chamados a ter um profundo compromisso entre o que falamos e o que vivemos. De nada adianta ter um discurso ortodoxo se nossa prática de vida não corresponde às palavras que falamos. Se levarmos a sério isso, concluiremos que é melhor ficar calados até que nossas atitudes sejam coerentes com nossas palavras.

Deus não nos impede de falar, mas pede que o façamos de forma coerente e com sabedoria. Lembremo-nos do conselho de Provérbios 13.3: “o que guarda sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação”.

Controlando sua Ira

Tiago nos incentiva a ser pessoas que demoram a irar-se. Ele não diz que isso é fácil. Irar-se é uma das coisas mais simples do mundo. Basta que nos deparemos com alguma adversidade que nos impeça de realizar certos planos, ou com alguma situação que aos nossos olhos seja injusta.

A ira é uma obra da Carne. Ela tem a tendência de despertar as reações mais terríveis no ser humano. Uma pessoa irada age de uma forma que não agiria se estivesse em seu juízo perfeito.

A ira da qual Tiago fala está vinculada com o ato de ouvir e falar: “... todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tg 1.19b, 20). Pessoas que falam muito tendem a errar muito, e pessoas iradas costumam destilar raiva e ódio em suas palavras.

Tiago encerra seu pensamento de forma interessante: “A ira do homem náo opera a justiça de Deus”. Além de falar sobre ouvir muito e falar pouco, ele menciona dois elementos a mais em seu discurso: a ira humana e a justiça divina.

Esses dois elementos citados no mesmo verso estão extremamente distantes um do outro. A ira do homem pode ser justa aos seus próprios olhos, mas isso não significa que ela é justa aos olhos de Deus. E um momento de indignação pode colocar muitas coisas a perder na vida de um cristão além de não garantir a bênção de Deus. O Eterno não se deixa levar pela raiva humana, ainda que essa aparente ser lícita. E se a ira humana fosse o referencial para que Deus agisse, não faltaria julgamento divino para todas as pessoas. Por qual motivo Deus não age de acordo com a sua justiça quando somos ofendidos, humilhados ou perseguidos?

Primeiro, porque Ele é misericordioso. Mesmo os nossos ofensores podem ser alcançados pela graça de Deus, da mesma forma que nós fomos alcançados. Segundo, o padrão de justiça divina não é como o nosso. Temos a tendência de ser imediatis- tas, mas Deus tem seu próprio tempo para agir em nosso favor e para julgar as injustiças com as quais somos acometidos. E terceiro, Deus espera que controlemos nossas reações emocionais. Deus sabe que tendemos à ira, mas Ele espera que não sejamos dominados por ela.

Pregadores irados provavelmente não conseguirão alcançar almas para o Reino de Deus. Professores irados certamente não conseguirão repassar seus ensinos, e crentes iracundos não conseguirão refletir a obra de Deus em suas vidas. Deus tem seu próprio senso de justiça, e ele em nada se parece com o nosso. Isso pode nos parecer injusto, mas precisamos aprender a confiar em Deus e em sua justiça.

II. PRATICANDO A PALAVRA DE DEUS

“Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tg 1.21-25)

Enxertai-vos na Palavra

Tiago fala que devemos receber com mansidão a Palavra que em nós foi colocada. Mas antes disso ele diz que é preciso rejeitar toda a imundícia e acúmulo de malícia. O que isso significa? Que além de receber a Palavra de Deus, é preciso rejeitar tudo o que a Palavra de Deus condena. É uma questão de cumulatividade (recebo a Palavra de Deus e rejeito o pecado). Nossa tendência é acumular imundícia e malícia por causa de nossa natureza pecaminosa, mas esses dois elementos devem ser substituídos pela Palavra de Deus e seus efeitos em nossas vidas. A expressão “malícia”, no grego, é kakia, melhor traduzida como “maldade”. Em todo o contexto, a maldade não pode conviver com um coração sábio e dominado pelos princípios da Palavra de Deus. Ou praticamos o que Deus diz ou privilegiaremos a maldade e as demais características rejeitadas pelo Senhor.

A recompensa por essa atitude é a salvação da alma. Aqui encontramos mais uma característica dos escritos de Tiago: a prática que espelha a salvação. Mais uma vez, Tiago mostra que as obras são um reflexo (e não o caminho) da salvação.

Praticando a Palavra

Mais do que ter a Palavra em nosso coração, é preciso exteriorizar o evangelho em nossas vidas. E curiosa a observação de Lawrence O. Richards para esta parte do texto bíblico:

Tiago argumenta que olhar para a Palavra de Deus e não agir de acordo como que vemos ali significa que o que encontramos ali nas Escrituras não tem significado para nós.1

Essa palavra, “significado”, indica importância. Se lemos e ouvimos a Palavra de Deus e não praticamos o que ela diz estamos dizendo que o que Deus falou não tem importância alguma para

nossas vidas. Se o que Ele falou não é importante, podemos entender também que Ele mesmo não é importante para nós. Pensemos nisso da próxima vez que formos ler ou ouvir a Palavra de Deus.

Tiago nos desafia em seu escrito a ser praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes. Primeiro ouvimos o discurso e depois o praticamos. Não é razoável ler, estudar e ouvir a Palavra de Deus se não temos o objetivo de seguir o que ela nos apresenta. Se temos respeito pela Palavra, é imperativo obedecê-la.

Tiago parece um mestre que ensina, lembra e relembra a seus alunos a que tenham uma vida voltada para atitudes que espelham a salvação. É como se a expressão “pratique a Palavra” fosse uma senha para uma questão difícil da uma prova. Para que façamos a diferença neste mundo, pratiquemos a Palavra. Para que aprendamos a domar nossa língua, pratiquemos a Palavra. Para nos afastarmos da maldade e de toda impureza, pratiquemos a Palavra. Para sermos sábios, pratiquemos a Palavra. A prática, como diz um ditado, conduz à perfeição, e no nosso caso, nos aproxima cada vez mais de Deus.

III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA

“Se alguém entre vós cuida ser religioso e náo refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.” (Tg 1.26,27)

A Falsa Religiosidade

A palavra “religião” vem do latim “religare”, e traz a ideia de religar o homem a Deus. Religião pode ser considerada resumidamente como um conjunto de práticas que os fiéis realizam, dentro de seus cultos.

Tiago fala da religião pura e verdadeira em contraposição à religião falsa. Salvo melhor juízo, esse texto de Tiago não nos parece indicar uma contraposição apologética contra outras formas de manifestações religiosas não cristãs, como as outras religiões que o mundo possuía na época. Ao que parece, Tiago está associando, dentro da comunidade cristã, a verdadeira religião com práticas adequadas, e mostrando que a fé verdadeira está associada não apenas à fé, mas com o que fazemos para espelhar nossa fé.

A Verdadeira Religião

Aqui há uma expressão que deve nos chamar a atenção: “A religião pura e imaculada para com Deus...”. O conceito de religião está mais atrelado à ideia de espiritualidade demonstrada dentro de uma comunidade. Tiago, em contraposição, mostra que Deus se vincula às nossas práticas de amor e misericórdia para com pessoas que estão à margem da sociedade: órfãos e viúvas nas suas tribulações.

Tiago apresenta uma realidade que está vinculada à prática da verdadeira religião: cuidar daqueles que nos estão próximos. A família, ou membros dela, deveriam ser assistidos sempre. De acordo com Henry Daniel-Rops,

Os ensinamentos dos rabinos enfatizavam a ideia de que “não cuidar do irmão”era de fato agir como Caim, e elogiavam o exemplo de José, que perdoou os irmãos perversos que tentaram matá-lo, e ao se tornar governador do Faraó, recebeu-os bem e es- tabeleceu-os na terra de Gósen. Era assim que se comportava o verdadeiro israelita.2

A orfandade ocorria quando um dos membros da família com responsabilidade de ser o provedor morria, deixando seus dependentes desassistidos. Filhos sem pais estariam à mercê de tribulações não apenas financeiras, mas também relacionadas à fé.

A viuvez, como também a orfandade, era advinda igualmente da morte, mas de um dos cônjuges. De acordo com o texto, Tiago não cita viúvos, e sim viúvas. Claro que um homem poderia ficar viúvo, mas não há indicações de que ele deveria ser ajudado da mesma forma que a viúva pela igreja. Isso não significa que um viúvo não devesse ser ajudado, pois a perda de um cônjuge tem efeitos dolorosos no cônjuge sobrevivente. Entretanto, de forma geral, as mulheres geralmente cuidavam da casa e da educação dos filhos, enquanto o homem deveria ser o provedor das necessidades advindas do lar. Uma vez que a morte recolhia o provedor, não raro a viúva ficava desassistida, caso seus filhos não tivessem a idade para se unirem e manterem sua mãe.

Uma viúva não poderia trabalhar nem mesmo ter herança, pois esta ia para o filho mais velho da família. Se não houvesse socorro dentro de casa, as viúvas acabariam mendigando ou se vendendo como escravas.

Nesses dois casos, como vimos, os fatores em comum sáo a morte e as tribulações advindas dela. Um exemplo clássico no Antigo Testamento é o caso da viúva de um profeta nos dias de Eliseu. O esposo dessa mulher frequentava a escola de profetas, mas faleceu e deixou dívidas que precisavam ser quitadas. Como a mulher não tinha bens para adimplir as obrigações contraídas pelo seu esposo, os credores lhe bateram à porta para serem ressarcidos ou levariam os filhos daquele casamento. Aquelas duas crianças órfãs de pai seriam escravas dos credores. A situação era de fato terrível. Não bastava que as crianças fossem privadas do convívio e do exemplo de seu pai. Eles deveriam sair de casa e se tornarem escravos e isso deixou a mãe apavorada. Mas havia um profeta em Israel, e essa mãe foi falar com o servo de Deus.

O profeta Eliseu orientou a viúva a que se provesse de vasos para colocar azeite. O líquido, por mais que de pouco valor agregado em relação a custo, seria multiplicado e deveria ser vendido para pagar a dívida e permitir que a família vivesse do que sobrou (Eliseu não diz que a mulher deveria pegar os recursos adquiridos com a venda do azeite e fugir da cidade para evitar quitar o compromisso, e Deus honrou aquela mulher porque ela entendeu que deveria pagar a dívida contraída pelo seu falecido marido).

Deus não se esquece dos órfãos e viúvas, e ordena que os cristãos façam o mesmo, ou seja, que sejam usados por Deus cuidando dessas pessoas. Acima de tudo, o desafio é que a igreja hoje exerça a misericórdia para com as pessoas que justamente não podem retribuir na mesma medida de bondade. Isso mostra não apenas a prática da sabedoria, mas também a concretização daquilo que Deus deseja de nós.

Guardando-se da Corrupção

Além de visitar órfãos e viúvas nas suas necessidades, é preciso que nos resguardemos da corrupção do mundo. E possível que uma pessoa corrupta faça atos de caridade em prol dos mais desassistidos? Sim. Mas aos olhos de Deus, guardar-se do sistema deste mundo e de suas tendências corruptas faz parte da demonstração da verdadeira religião aos olhos de Deus. A corrupção do mundo pode contaminar nossos corações, e por isso devemos ficar distantes dela.

Assim, é a fé que agrada a Deus. Mais que cerimônias, Deus quer de nós atitudes.




Bibliografia utilizada neste capítulo

Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. CPAD

Vincent — Estudo no Vocabulário Grego do Novo Testamento. CPAD

Mathew Henry — Comentário Bíblico do Novo Testamento. Atos a Apocalipse. CPAD

Comentário Bíblico Beacon — Volume 10. CPAD

Comentário Bíblico pentecostal do Novo Testamento — Volume 2. CPAD

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. CPAD Teologia do Novo Testamento. Roy B Zuck. CPAD Dicionário Vine. CPAD Dicionário Bíblico Wycliffe. CPAD.

O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Russel Norman Champlin. Milenium.

Uma Introdução aos Escritos do Novo Testamento. Erick Mauerhofer, Editora Vida.

Estudos no Cristianismo não Paulino. F F Bruce. Shedd Publicações.

Homens com uma Mensagem. John Stott. Cultura Cristã

Introdução ao Novo Testamento. D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris. Vida Nova.

O Novo Testamento, sua Origem e Análise. Merril C. Tenney. Vida Nova.

Panorama do Novo Testamento. Robert H. Gundry. Vida Nova.

2 Daniel-Rops, Henry. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, p. 134

1 RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento.

Rio de Janeiro: CPAD, p. 514

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