Lição 03 - E Deus os Criou Homem e Mulher

INTRODUÇÃO - Por rejeitar a Bíblia Sagrada, a academia secular tropeça constantemente nesta pergunta; “Quem é o homem?”. Insatisfeita em sua antropologia, racionaliza a questão, e retruca; “O que é o homem?”. E, assim, sistemática e metodicamente, coisifica o ser humano, descartando a única resposta plausível; “O homem é um ser criado por Deus e para Deus”.

Se aceitarmos a historicidade da narrativa mosaica, logo acharemos o nosso lugar no universo que Deus criou. Mas, caso optemos pelas proposições darwinistas, isolar-nos-emos cosmicamente.

Entre Moisés e Darwin, há um abismo intransponível. Apesar das tentativas de se construir uma ponte entre ambos, o fosso aprofunda-se a cada discussão, tornando impossível o trânsito entre o Evolucionismo e o Criacionismo. Se aquele é mera teoria, este apresenta-se como a única alternativa à angústia gerada por nossa presença no mundo.

I. QUEM É O HOMEM

Embora contingente, o homem é um ser necessário. Por essa razão, Deus o chamou à existência. Isso não significa que o Senhor precisasse de nós para existir. Absoluto, prescinde de relações fora de si. Ele é o que é. Em sua obra, porém, somos indispensáveis.

A partir dessa premissa, já podemos dizer quem é o homem.

1. Imagem e semelhança de Deus. O Senhor criou-nos à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Nem a queda, no Éden, logrou destruir tais feições. Logo, descartamos, por absurda e incongruente, a doutrina da depravação total do ser humano. Doutra forma, a obra vicária de Jesus Cristo resultaria ineficaz.

Satanás, todavia, conquanto nada possa criar, é um exímio chargista. Na criatura, distorce o Criador. No Criador, não deixa de caricaturar a criatura. Seus traços podem ser encontrados tanto na mitologia mais grotesca, como no mais refinado texto acadêmico.

Homero (século VIII a.C), ao exaltar os feitos gregos, divinizou os homens, humanizando a divindade. Artista que era, versificou-a numa série de deuses iracundos, orgulhosos, adúlteros e homicidas. Só mesmo, em sua imaginação, era possível um mundo, no qual nenhuma fronteira moral havia entre o divino e o humano. Em sua poesia, aquele era pior que este.

Charles Darwin (1809-1882), por seu turno, fez uma caricatura ainda mais blasfema do ser humano. Numa prosa bem elaborada, que lembra os grandes tratados da ciência, o escritor inglês apresenta o homem como o resultado final de um longo processo evolutivo. Tal processo, entretanto, estanca-se no homem e não contempla os milhões de símios, que j amais chegarão a homo sapiens. Em seu mundo, até dinossauro vira passarinho. Apesar de sua linguagem acadêmica, ele não passou de um chargista: descaracterizando a criatura, debochou o Criador.

Que o homem não seja anedotizado nem pela arte, nem pela ciência Por que não defini-lo, simplesmente, como uma criatura racionalmente espiritual, cuja missão é amar, glorificar o Criador e fazer-lhe a obra.

2. Pouco menor que os anjos. Se o homem é a obra-prima da criação, por que Deus o criou menor que os anjos? Parece-me que Davi tem a resposta Ao contemplar a criação, indaga do Criador: “Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Sl 8.3,4). Mais adiante, buscando situar a criatura na obra divina, reconforta-se “Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés” (Sl 8.5,6).

Apesar de nossa inferioridade, Deus nos colocou sobre os ombros o governo do Universo. Por que não os anjos? Afinal, são-nos superiores. Essa tarefa, porém, é nossa. Somente a nós cabe a administração do mundo; em seu nome a exercemos. Nessa lida, os seres angelicais entram para auxiliar-nos. Apesar da insignificância da criatura, o Criador confia-lhe toda a criação.

Somos, de fato, inferiores aos anjos. Essa condição, porém, é temporária. Em breve, os redimidos seremos recepcionados no céu como a Noiva do Cordeiro. Mesmo agora, limitados física, intelectual e espiritualmente, temos privilégios sobre os quais os anjos anelam perscrutar (1 Pe 1.12). A Bíblia Sagrada, pois, não diviniza o homem como Homero, nem o animaliza como Darwin: coloca-o num patamar jamais imaginado pelo mortal (1 Co 2.9).

3. A coroa da criação. Davi, como bom teólogo, não ignorava o lugar do homem na criação. Um lugar tão elevado que requer uma coroa: “Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.” (Sl 8.5). Embora nos haja criado menor que os anjos, não foi a estes que o Senhor coroou.

A humanidade é a coroa da criação. Desta coroa, Jesus Cristo é a perfeitíssima glória, por ser a única ponte entre nós e Deus. Eis porque a Bíblia no-lo apresenta como Verdadeiro Homem e Verdadeiro Homem.

4. A constituição do homem. Dicotomia? Ou tricotomia? Ainda bem que esse conflito limita-se aos teólogos. Quanto aos autores sagrados, tratam o assunto com desconcertante objetividade. Às vezes, tenho a impressão de que são tricotômicos (1 Ts 5.23). Outras vezes, parecem-me dicotômicos (Mt 10.28). Como este não é o fórum mais apropriado para se discutir a questão, serei econômico nas palavras.

Em resumo, como veremos, o ser humano é composto por dois únicos elementos: corpo e alma. Provindo ambos de Deus, têm como objetivo exaltar-lhe o nome.

a) O Corpo. Formado do pó da terra, o corpo humano é a morada do Espírito Santo (1 Co 6.19). Logo, o pecado de Adão não logrou depravá-lo essencial e totalmente. Já redimido por Cristo, é submetido pelo Espírito Santo a um processo de santificação e pureza. E, quando da ressurreição, os redimidos levantar-nos-emos em glória, para estarmos para sempre com o Senhor (1 Co.50-58).

b) A alma. Ao se referirem à parte imaterial de nosso ser, os escritores sagrados usam os termos “alma” e “espírito” como sinônimos. Mesmo quando ambas as palavras aparecem juntas, não encontramos, aí, nenhuma contradição. Vejamos o exemplo clássico de 1 Ts 5.23: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Nesse caso específico, que explicação daremos? A melhor resposta que encontrei veio da pena sábia e equilibrada de um teólogo da Assembleia de Deus. Explica Myer Pearlman (1898-1942): “A alma sobrevive à morte, porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis, porque o espírito está entretecido na própria textura da alma. São fundidos e caldeados numa só substância”.

Através da alma, entramos em contato com o mundo físico. E, por intermédio do espírito, temos acesso às realidades espirituais. Ambos são inseparáveis.

II. A CRIAÇÃO DO HOMEM

Não ignoro a Teoria da Evolução. Dou-me, porém, o direito de acreditar no Criacionismo Bíblico, por ser este mais lógico e verossímil do que aquela. O evolucionismo ainda não saiu do terreno das hipóteses, ao passo que a narrativa bíblica faz-se a cada dia mais convincente.

1. O conselho da criação. A Bíblia não revela se houve algum concelho da Santíssima Trindade quanto à criação dos céus e da terra. Acredito que nem mesmo para os anjos, mais excelentes do que nós, houve semelhante formalidade. Todavia, quando da formação do homem, o Pai, o Filho e o Espírito Santo expediram este decreto: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). Por que a criação do ser humano teve de ser precedida por um concílio da divindade? Antes de tudo, porque o homem é a coroa da criação. Sem ele, o Universo não passa de um cenário vazio. E, apesar de os anjos serem, temporariamente, superiores a nós, é conosco que Deus anseia manter a mais íntima comunhão. Isso não significa, porém, que Ele não se praza na companhia dos seres celestes. Tanto é que estes, ao serem criados, foram postos ante o seu trono. Na História Sagrada, trata-os como filhos (Jó 1.5; 38.7).

2. A forma da criação. Não somos o resultado de um longo e entediante processo evolucionário, mas a coroa de um ato criativo de Deus. De maneira singela, mas verdadeira e literal, a Bíblia descreve a nossa feitura: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7).

A simplicidade da narrativa bíblica induz o academicismo incrédulo e blasfemo a buscar outras explicações sobre o nosso aparecimento na terra. No passado, o mito. No presente, a falsa ciência. E, no futuro, a mentira sistemática do Anticristo.

No princípio, segundo o poeta grego Hesíodo (750-650 a.C.), só havia deuses no universo. Por causa disso, o marasmo fez daquele céu, um inferno. Foi então que Prometeu, um dos titãs mais afoitos, rogou a permissão de Zeus para criar um ser mortal à imagem e semelhança dos deuses. A princípio, o rei do Olimpo não gostou da ideia. E, se por acaso, não desse certo? Não haveria qualquer problema, interveio Prometeu. Sendo o homem mortal, estaria tudo resolvido. E, assim, o inventivo titã amassou um punhado de argila, e, a partir desta, fez o ser humano.

A mitologia grega lembra uma verdade que o tempo e a memória encarregaram-se de distorcer.

Quanto à fantasia científica de Darwin, o que podemos dizer? Em virtude de sua roupagem acadêmica e de sua linguagem muito bem trabalhada, ganhou rapidamente foros de verdade Tanto é que Charles Darwin foi sepultado na Catedral de Westminster como um dos maiores intelectuais do Reino Unido. Bem diz o apóstolo: arrogando-se sábios, fizeram-se loucos.

Entre a poesia de Hesíodo e a prosa de Darwin, prefiro Moisés. Sua narrativa leva-me à proposição de um Deus bom e santo. Em seu amor, criou-nos a fim de compartilhar a sua glória.

3. O homem é da terra e a Terra é do homem. Tirados da terra, temos as propriedades todas da Terra. E, um dia, à Terra voltaremos. De seus produtos, alimentamo-nos. E, com o material que nos fornece, abrigamo-nos. Enfim, ela fornece-nos tudo de que necessitamos.

Em nosso organismo, acham-se, entre outros, os seguintes elementos químicos do solo: ferro, manganês, potássio, sódio, cobre, cálcio, selênio, molibdênio, zinco, iodo, fósforo, magnésio, cobalto, iodo, enxofre e cloro. Diante de semelhante fato, como desprezar a narrativa do Gênesis, que, de forma tão simples e clara, mostra o homem como formado do pó da terra?

4. O monogenismo da raça humana. Em seu discurso no Areópago de Atenas, perante os filósofos epicureus e estóicos, Paulo deixou bem patente a doutrina bíblica do monogenismo. Afirmou que Deus “de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação” (At 17.26).

Diante dessa proposição, não há o que se negar: todos somos filhos de Adão e Eva Logo, brancos e negros, judeus e árabes, europeus e brasileiros, somos todos irmãos. No verdadeiro cristianismo, não há espaço para filosofias ou teologias racistas. Concluímos, daí, existir apenas uma única raça, que, providencialmente, divide-se, multiplicando-se em famílias, tribos, nações, povos e línguas.

O mapeamento do DNA revela de maneira surpreendente a unidade da família adâmica. Se levarmos em conta que cada mulher recebe o DNA mitocondrial da mãe, ser-nos-á possível retroceder à primeira fêmea. Diante desse fato, os cientistas alcunharam-na de “Eva Mitocondrial”. Na esteira dessa pesquisa, descobriu-se também o “Adão Cromossônico Y”

A verdadeira ciência não contraria a narrativa bíblica. Não obstante, alguns acadêmicos ainda teimam em contrariar as Sagradas Escrituras, optando por explicações absurdas.

III. A MISSÃO DO HOMEM

Imaginemos o primeiro diálogo do Senhor com Adão. Ao chamá-lo à vida, confidenciou-lhe o Pai: “Neste vasto planeta, escondi celulares, tabletes, aviões e até naves espaciais escondi”. Em seu aprendizado, indaga-lhe o homem: “Senhor, o que são essas coisas, e onde posso achá-las?”. Bom didata e amoroso educador, responde-lhe Deus: “Trabalha a terra e logo as descobrirás” A missão do ser humano, por conseguinte, consiste em aculturar a terra, povoá-la e governá-la.

1. Aculturar a terra. Daqui a pouco, terei de interromper este livro para almoçar. Já de posse do prato e dos talheres, pegarei uma concha de feijão, outra de arroz, alguma verdura e legume e, possivelmente, um pedaço de carne. De sobremesa, frutas.

A refeição será possível, porque os genitores da raça, obedecendo às ordens do Criador, puseram-se a trabalhar a criação. Descobriram e selecionaram os alimentos. E, a fim de prepará-los, inventaram deliciosos temperos. Mas, o que fariam sem o fogo e a porcelana? A partir da arte culinária, foram industriando o mundo que Deus criou. E, de descoberta em descoberta, chegaram ao espaço. O interessante é que tudo teve início com a agricultura.

2. Povoar a terra. Quantas pessoas poderiam viver confortavelmente na terra? Já ouvi dizer que em torno de 16 bilhões. De acordo com a ONU, em 2050, haverá nove bilhões e 300 milhões de habitantes no planeta. Se toda essa gente for bem distribuída, todos poderemos viver de maneira sustentável e até usufruir de algum conforto. Conclui-se, pois, que a pobreza extrema não é ocasionada nem pela falta de espaço, nem pela ausência de alimentos. Se a riqueza fosse distribuída com justiça e equidade, ninguém morreria de fome.

Segundo Robert Malthus (1766-1834) o mundo estaria fadado à destruição, se o crescimento demográfico não fosse imediatamente barrado. Temia ele a falta de comida e de água. Graças a Deus, o economista britânico estava errado. Hoje, há mais alimentos no planeta do que no primeiro século da Era Cristã, quando a população mundial girava em torno de 150 milhões de pessoas.

As nações que seguiram o conselho de Malthus enfrentam, hoje, ingentes dificuldades para repor seus estoques populacionais. Haja vista a Europa e o Japão. Até a própria China, apesar de sua imensa demografia, corre o risco de se tornar um imenso asilo de velhos. Sua política de filho único é uma tragédia mais que óbvia.

Por conseguinte, a ordem divina para se povoar a terra é razoável e não atenta contra a sustentabilidade do planeta. O que gera o desequilíbrio ecológico e a ação predadora do ser humano ímpio e inimigo de Deus.

3. Governar a terra. Houvesse o homem obedecido a Deus, o paraíso terrestre não teria se limitado ao Éden. Toda a terra seria um lugar belo e sustentável, onde os filhos todos de Adão poderiam desfrutar de todo o bem que nos legou o Senhor. Nossa biosfera é mais que suficiente para dar alimento, abrigo e bem-estar aos homens e animais. O Criador providenciou o necessário, a fim de que todos os seus filhos, de Adão ao último bebê a nascer no planeta, tenham o suficiente para viver com amor e dignidade.

Se o homem governar bem o planeta, não haverá miseráveis em lugar algum. É o que demonstrará o Senhor Jesus, quando estabelecer o seu reino entre os homens.

IV. A INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO

A agenda divina no sexto dia da criação estava bem carregada. Num primeiro momento, Deus criou o homem, confiando-lhe o governo do mundo e a classificação da fauna. Mais adiante, sentindo-lhe a solidão, formou-lhe a mulher. E, para arrematar a sua obra, casou-os, instituindo o matrimônio.

1. A solidão é ruim. Ser absoluto por excelência, o Criador prescinde de relacionamentos com a criação para ser o que é. Todavia, sua natureza amorosa e justa leva-o a revelar-se à criatura. E, conosco, aprofunda a comunhão. Por esse motivo, não poderia Ele admitir que o homem vivesse isolado e desprovido de semelhantes.

Ante o isolamento de Adão, declarou o Senhor: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). O casamento, pois, era indispensável para que o Éden se tornasse um paraíso. Por isso, o Senhor, da costela de Adão, cria a mulher. E, apresentando-lha, leva-o a compor um poema: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

2. Características do casamento. Instituído por Deus, o casamento tem as seguintes características: a) monogâmico: um único homem para uma única mulher; b) heterossexual: um macho para uma fêmea; c) indissolúvel: só pode ser dissolvido nestas circunstâncias: morte, infidelidade conjugal e abandono (Rm 7.2; Mt 19.9; 1 Co 7.15).

Qualquer vínculo que fuja a esses parâmetros não haverá de ser tido como casamento. Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo, embora legalizada, j amais será considerada, à luz da Bíblia Sagrada, casamento. Logo, não conta nem com a bênção, nem com a chancela divina. Quanto à poligamia, Deus a tolerou no princípio, mas nunca a aprovou.

3. A bênção matrimonial. A partir do casamento de Adão e Eva, os demais matrimônios dar-se iam, primeiro, entre irmãos, e, depois, entre primos. E, assim, até que a união conjugal deixasse o âmbito da endogamia e passasse a ser praticada exogamicamente.

Para que a raça humana não viesse a ser deteriorada geneticamente, o Senhor abençoa o primeiro casal: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gn 1.28).

CONCLUSÃO

Com a instituição do casamento, tem início a História. Até a formação da mulher, havia apenas uma biografia solitária e sem muito interesse. Mas tudo muda, quando o Pai chama sua filha, Eva, à existência.

A partir daí, o drama humano haveria de ter livre curso. Da biografia de Adão à História Universal, plenifica-se na História Sagrada. Com a instituição do casamento, o Criador começaria a revelar a profundidade de seu amor à criatura racional, que, suscitada da terra, almeja o céu; feita no tempo, tem si a eternidade.

Autor: Claudionor de Andrade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça comentários produtivos no amor de Cristo com a finalidade de trazer o debate para achar a verdade. Evite palavras de baixo calão, fora do assunto ou meras propagandas de outros blogs ou sites.

Marcadores

1º TRIMESTRE 2012 1º TRIMESTRE 2013 1º TRIMESTRE 2014 1º TRIMESTRE 2015 1º TRIMESTRE 2016 1º TRIMESTRE 2018 2º TRIMESTRE 2012 2º TRIMESTRE 2013 2º TRIMESTRE 2014 2º TRIMESTRE 2015 2º TRIMESTRE 2016 3º TRIMESTRE 2012 3º TRIMESTRE 2013 3º TRIMESTRE 2014 3º TRIMESTRE 2015 3º TRIMESTRE 2016 3º TRIMESTRE 2023 4º TRIMESTRE 2008 4º TRIMESTRE 2011 4º TRIMESTRE 2012 4º TRIMESTRE 2013 4º TRIMESTRE 2014 4º TRIMESTRE 2015 4º TRIMESTRE 2016 4º TRIMESTRE 2018 4º TRIMESTRE 2023 ABEL ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS AÉCIO NEVES AGENDA AGIOTAGEM ALEGRIA ALEXANDRE COELHO AMIGOS AMIZADE AMY WINEHOUSE ANCIÃO ANO NOVO ANTÔNIO GILBERTO APOLOGÉTICA APOSTOLO ARROGÂNCIA ATIVISMO ATOR AUGUSTUS NICODEMUS LOPES BABILÔNIA BIBLIOLOGIA BISPO BOLSONARO BRASIL C. H. BROWN CAIM CALVÁRIO CASAMENTO CHARLES HADDON SPURGEON CHARLES R. SWINDOLL CIRO SANCHES ZIBORDI CLAUDIONOR DE ANDRADE CÓDIGO DA VINCI COMENTÁRIOS COPA DO MUNDO CORDEIRO CORRUPÇÃO CPAD CRIANÇAS CRIME CRISTO CRITICAS CUBA DANIEL DENZEL WASHINGTON DEPUTADOS DESIGREJADOS DEVOCIONAIS DIÁCONO DILMA ROUSSEFF DINHEIRO DIVÓRCIO DONS ESPIRITUAIS DOUGLAS BATISTA DOUTOR EBD ECLESIASTES EDUCAÇÃO ELIAS ELIENAI CABRAL ELIEZER DE LIRA E SILVA ELIEZER RODRIGUES ELINALDO RENOVATO ENTREVISTA ENVELHECER EPÍSTOLA DE TIAGO EPÍSTOLAS ESCATOLOGIA ESCOLA DOMINICAL ESEQUIAS SOARES ESTUDOS EUNÁPOLIS EVANGELHOS EVENTOS ÊXODO EXPOSITIVO F FÁBULAS FAMÍLIA FARSA FÉ E OBRAS FEMINISMO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO FESTA FILHOS FILIPENSES FILMES FORNICAÇÃO FOTOS GENESIS GEREMIAS DO COUTO GLOBO GOMORRA GRATIDÃO HERESIAS HERNANDES DIAS LOPES HERRY POTTER HOMILÉTICA HOMOSSEXUALIDADE HUMILDADE ILUSTRAÇÕES ÍMPIOS INCLUSÃO INFRAESTRUTURA INIMIGOS INIMIZADE INVESTIGAÇÃO ISRAEL JAIR JEAN WYLLYS JEJUM JOHN ANKERBERG JOHN WELDON JORDÃO JOSÉ GONÇALVES JOVENS JUSTOS LARRY WILSON LAVA JATO LEIS LIBERALISMO LIÇÕES BÍBLICAS LIDERANÇA LÍNGUA LITICA LUCAS LUIS INÍCIO LULA DA SILVA MAGNO MALTA. MANDAMENTOS MAR VERMELHO MARCHA PARA JESUS MARCHISMO MARCO FELICIANO MARCOS MARIA MARINA SILVA MARIO SALES MARK BROWN MARTA MARTINHO LUTERO MENSAGENS MESTRE MOISÉS MULHER MUSICA MYLES MUNROE NAMORO NAMOROj NATAL NELSON NED NETO GUERRIERI NORBERT LIERTH NOTÍCIAS NOVELAS OBREIROS ÓDIO OPERAÇÃO ORAÇÃO OS DEZ MANDAMENTOS OSTENTAÇÃO PARÁBOLA PASCOA PASTORAIS PERDÃO PETROBRAS PETROLÃO PILATOS POLICIA POLITICA PORNOGRAFIA PREFEITOS PREGADORES PRESBÍTERO PRESIDENTE PROFETAS PROSPERIDADE PROTESTO PROVAÇÕES PROVÉRBIOS REFLEXÕES REFORMA REINALDO AZEVEDO RELIGIÃO RENATO BROMOCHENKEL REYNALDO ODILO ROMANOS SABEDORIA SACERDOTES SALMOS SALVAÇÃO SAMUEL F.M. COSTA SAMUEL VIEIRA SANTIFICAÇÃO SEGURANÇA SELEÇÃO BRASILEIRA SENADOR SÉRIES SERMÃO DO MONTE SERMÕES SEXO SEXUALIDADE SILAS DANIEL SILAS MALAFAIA SILAS QUEIROZ SODOMA TEMOR TEMPERAMENTOS TENTAÇÃO TEOLOGIA TESTEMUNHO TRABALHO VEREADOR VIDA CRISTÃ VIDEOS VINDA DE CRISTO VIOLÊNCIA WANER GABY WARREN WIERSBE WILLIAM MACDONALD XUXA