Lição 13 - A Morte de Eliseu - 1


A MORTE DE ELISEU
Eliseu teve um ministério longo e profícuo e a sua vida causou um grande impacto na história bíblica. Não há como minimizar a importância do profeta de Abel-meolá sobre a cultura judaico-cristã.
Neste capítulo iremos acompanhar os últimos passos do profeta Eliseu e os fatos relacionados a ele. Constataremos que Eliseu foi de fato um gigante espiritual, mas como todos os mortais, estava sujeito as limitações comuns a todos os homens —
nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Eliseu morreu, mas não como morre um “famoso”. Quando escrevia sobre a história do profeta Eliseu, achei interessante a análise que fez o escritor Michael Largo em seu inusitado livro: Assim Morreram os Ricos e Famosos (2008, pp.8,9). Ao escrever sobre a morte dos famosos, disse:


“No caso das celebridades, em que cada gesto é alvo de atenção das publicações populares, a morte é inteiramente outra história: entre elas, a verdadeira causa do falecimento em geral é o detalhe final que costuma ser omitido ou ocultado. Existem centenas de revistas que se dedicam a acompanhar os atos mais insignificantes de pessoas famosas. Livros e programas de televisão documentam os altos e baixos de suas carreiras. Quando elas morrem, porém, seu decesso é sujeito à maquiagem final: assessores de imprensa, agentes, empresários e curadores de suas heranças procuram evitar que a verdade chegue aos jornais. Embora reis, políticos e membros da alta sociedade sempre tenham sido fonte de notícias e fofocas, hoje a mídia transforma muitas figuras públicas em artistas, de certa maneira, cuja imagem precisa ser “administrada” mesmo após sua morte. No entanto, como observou o escritor irlandês Percival Arland Usher, ‘um homem não morre de amor, do fígado ou mesmo de velhice — ele morre de ser homem-”.1

Fica, portanto, em destaque o fato de que os homens fazem parte da história, inclusive morrendo, enquanto Deus se mostra como Senhor dela. No caso de Eliseu, a Escritura não maquiou nenhum detalhe da sua morte, mas mostrou como Deus foi glorificado, mesmo na morte desse homem de Deus (2 Rs 13.14-25).

A doença terminal de Eliseu

A velhice de Eliseu
Um bom tempo já havia se passado desde a última aparição do profeta de Abel-meolá no registro bíblico (2 Rs 9.1). De fato entre os capítulo 9 e 13 de 2 Reis há um intervalo de aproximadamente quarenta anos. Os estudiosos acreditam que por essa época Eliseu deveria estar com a idade aproximada de oitenta anos.

Eliseu fora chamado quando ainda era jovem, mas agora estava velho e doente. Às vezes idealizamos de tal forma os homens de Deus que acabamos esquecendo que eles são humanos. Envelhecem, adoecem e também morrem. O texto bíblico deixa patente o lado humano do profeta. Fora um grande homem de Deus e ainda o era, com tudo isso era um homem.

O sofrimento de Eliseu
O mesmo texto que trata da doença e velhice de Eliseu fala também do seu sofrimento (2 Rs 13.14; 20). Eliseu estava doente (hb. choliy), e isso sem dúvida lhe causava algum sofrimento. E muito difícil dizer que Eliseu padeceu, mas não sofreu.

Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como Deus trata o profeta nesse momento de sua vida e como ele responde a isso. Mesmo alquebrado pelos anos, Eliseu continuava com o mesmo vigor espiritual de antes. Possuía ainda a mesma visão da obra de Deus. Em nada a doença, sofrimento ou quaisquer outras coisas impediu-o de continuar sendo uma voz profética.

No livro de minha autoria, A Prosperidade à Luz da Bíblia (CPAD, 2012), refutei a crença dos teólogos da Confissão Positiva acerca do sofrimento. Para esses mestres, os crentes não precisam mais sofrer, pois segundo eles, todo sofrimento já foi levado na cruz do calvário e o Diabo deve ser responsabilizado por toda e qualquer situação de desconforto entre os crentes. Aqui há uma clara influência da Ciência Cristã que também não admitia a existência do sofrimento. A Bíblia diz que o cristão não deve temer o sofrimento nem tampouco negá-lo (Cl 1.24; Tg 5.10).

John Ankerberg e Dillon Burroughs (2010, p.53), escrevem que:

O sofrimento geralmente não é uma experiência agradável. No entanto, o bem pode ser encontrado em tempos de sofrimento, até mesmo nas situações mais extremas. Em nosso livro Defending Your Faith (Defendendo a sua Fé), compartilhamos algumas razões por que às vezes as pessoas experimentam o sofrimento:

• Para nos tornarmos exemplos para os outros.
• Para melhor nos compadecermos dos outros.
• Para permanecermos humildes
• Como uma ferramenta de aprendizado.
• Para dependermos do poder de Deus.
• Para crescermos no nosso relacionamento com Cristo (desenvolvendo o fruto do Espírito — Gálatas 5.22,23).
• Para revelar a necessidade da disciplina de Deus em nossa vida.
• Para promover a obra de Cristo (quando os maus tratos a um missionário abrem oportunidades para impactar outros com o amor de Cristo).

Um grande exemplo pode ser encontrado em Filipenses 1.12-14, onde lemos:
“Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho; de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais; e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus”.2

Ainda nessa obra, em um capítulo onde procurei mostrar a melhor interpretação das palavras do apóstolo Paulo em Filipenses 4.13, tratei mais exaustivamente sobre a questão das adversidades da vida:

“Ora muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância: em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição. E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância: cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.10-19).

Aqui estão as palavras que tem sido o carro-chefe do triunfalismo neopentecostal:

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp 4.13). Estas palavras foram escritas pelo apóstolo Paulo e endereçadas à igreja de Filipos por ocasião de sua segunda viagem missionária (At 16.6-40).

Os estudiosos da Bíblia estão de acordo que o apóstolo endereçou essa carta à igreja de Filipos por ocasião de seu aprisionamento em Roma. Mas o que essas palavras de Paulo significam não tem tido o mesmo consenso entre os evangélicos. O sentido mais popular dado a ela expõe mais presunção do que confiança; mais triunfalismo do que uma verdadeira fé. Fora do seu contexto, o entendimento que lhe é atribuído é que o crente pode possuir o que quiser, já que é Deus quem lhe garante isso. “Tudo posso” ganhou o sentido de “Tenho Posse”. Passa, então a ser usado como um mantra que garante a conquista de bens materiais seja em que condição for. Mas será esse o real sentido desse versículo?

Como já vimos, uma das regras básicas dos princípios de interpretação da Bíblia é a análise do contexto da passagem que se está estudando. A grande maioria dos erros doutrinários surge por conta da violação desse princípio. O texto ora em estudo não foge a essa regra.

Quando alguém usa as palavras de Paulo para justificar uma vida em total saúde e riqueza e isenta de problemas, evidentemente que está fazendo uso indevido do pensamento do apóstolo. Isso por uma razão bastante simples — antes de declarar sua total suficiência em Cristo, o apóstolo diz: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância: em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Somente após afirmar que passou por situações mais adversas nas quais viveu em escassez e em outras nas quais experimentou abundância é que ele diz poder todas as coisas naquEle que o fortalecia. Ao estudar exaustivamente as palavras de Paulo em sua carta aos filipenses, o erudito William Hendriksen (2005, p.593) destacou que:

“Paulo não é nenhum presunçoso para proclamar: ‘Eu sou o capitão da minha vida’. Nem tampouco é um estoico que, confiando em seus próprios recursos, e supostamente imperturbável ante o prazer ou dor, busque com todas as suas forças supor, sem a menor queixa, sua irremediável necessidade. Conhece (pessoalmente) tanto as alegrias quanto as aflições, e aprendeu a permanecer contente. Seu contentamento, porém, tem sua razão em um outro, além de si mesmo. O verdadeiro Manancial ou Fonte da suficiência espiritual de Paulo está mencionado no versículo 13. E essa fonte jamais secará, não importa quais forem as circunstâncias (...) aqueles que rejeitam a Cristo não podem compreender como um cristão pode permanecer calmo na adversidade e humilde na prosperidade.”3

Dizer, portanto, que Paulo “deu a volta por cima” é forçar a Escritura dizer uma coisa que ela não diz. Paulo não serve como exemplo de alguém que começou pobre e terminou rico. Paulo nunca se preocupou por estar por baixo e também nunca se preocupou em ficar por cima. Paulo começou seu ministério fazendo tendas, que era um trabalho duro (At 18.3), e terminou em uma prisão em Roma (Fp 3.12; At 28.30). A prosperidade do apóstolo não dependia da abundância ou escassez de bens materiais, mas da sua suficiência em Cristo. Hendrikson resume as palavras do apóstolo nesse contexto como segue:

1. Viver em circunstâncias de apertura
O apóstolo de fato sabia o que era passar necessidade (At 14.19; 16.22-25; 17.13; 1812; 20.3; 21—27; 2 Co 4.11; 6.4,5; 11.27,33).
Ele sabia o que era fome, sede, jejum, frio, nudez, padecimentos físicos, tortura mental, perseguição, etc.

2. Ter fome
Fome e sede são com frequência mencionadas juntas (Rm 12.20; 1 Co 4.11; 2 Co 11.27; cf. como anseio espiritual: Mt 5.6).

1. Ter carência
O apóstolo, com frequência, não tinha o necessário. Sua falta de conforto era tanta, que sua situação chegava à mais dura penúria. Todavia, nenhuma dessas coisas o privou de seu contentamento.

4. Terfartura
Antes de sua conversão, Paulo era um fariseu preeminente. O futuro se lhe divisava brilhante e promissor. Paulo possuía abundância, e isso de várias maneiras. Todavia, ele tinha carência do tesouro mais precioso: a paz centrada em Cristo.4

Para o apóstolo, a sua prisão estava sendo uma fonte de bênçãos para o progresso do evangelho da mesma forma que a sua liberdade havia sido (Fp 1.13,14). O que importava naquele momento não era uma conquista pessoal, mas ser Cristo Jesus engrandecido pelo seu testemunho, mesmo que esse fosse dado de dentro de uma masmorra. Não vemos em Paulo um escapismo triunfalista que nega o sofrimento através da confissão positiva do tipo “tudo posso, tudo posso!”. Nem vemos lamentando tampouco por Deus haver permitido tal situação. O que prevalece é o contentamento em tudo! Somente pessoas amadurecidas na fé são conscientes de que a alegria espiritual pode brotar em meio ao sofrimento (2 Co 12.10).

O expositor bíblico R.C. Sproul (199, p.305,306), comenta que:

“As vezes, a presença da dor em minha vida traz o beneficio prático de me santificar. Deus trabalha em mim através da aflição. Por mais desconfortável que a dor possa ser, sabemos que as Escrituras nos dizem constantemente que a tribulação é um meio pelo qual somos purificados e conduzidos a uma dependência mais profunda de Deus. Há um beneficio a longo prazo que presumivelmente perderíamos não fosse pela dor que somos chamados a “suportar por um pouco”. As Escrituras nos dizem para suportar por um pouco, porque a dor que experimentamos agora não pode ser comparada com as glórias reservadas para nós no futuro. Do outro lado, o prazer pode ser narcótico e sedutor, de modo que quanto mais o apreciamos e mais o experimentamos, menos conscientes nos tornamos de nossa dependência e necessidade da misericórdia, auxílio e perdão de Deus. Prazer pode ser um mal disfarçado, produzido pelo Diabo para nos levar à ruína final. Essa é a razão porque a procura do prazer pode ser perigosa. Quer experimentando dor ou prazer, não queremos perder Deus de vista, e nem a necessidade que temos dele”.5

A profecia final de Eliseu

A ação de Deus na profecia
Hoje está na moda o famoso jargão: “Eu profetizo sobre a tua vida”. Esse jargão é muito bonito e vem vestido de roupagens espirituais, mas não passa de uma presunção humana. Isso por uma razão bem simples: nenhuma profecia, que se ajuste ao modelo bíblico, tem seu ponto de partida na vontade humana (2 Pe 1.20,21). Esse fato é demonstrado pela expressão: “Assim diz o Senhor” (2 Rs 2.21; 3.16). As palavras de Eliseu: “Flecha da vitória do Senhor” (2 Rs 13.17), possui sentido semelhante. A profecia tem sua origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou antes para depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2 Rs 3.15).

Infelizmente há pregadores que se passam por profetas tomando como ponto de partida em suas mensagens não mais as Escrituras Sagradas, mas o ocultismo ensinado na Cabala, no judaísmo rabínico e em diversos livros apócrifos. Para esses “profetas” o mundo espiritual é formado por ciclos que se materializam neste mundo físico. Dessa forma alegam que quando Deus criou o mundo, passou-se o primeiro, o segundo, o terceiro dia até chegar ao ciclo completo que é o sábado! Depois do sábado o ciclo começa novamente! Para eles, a Bíblia é cheia de códigos e esse arranjo matemático provaria que o ciclo muda a cada “sete”, sendo que esse “sete” seria o número de Deus enquanto o seis seria o número do homem! Fundamentado nesse artifício, que não tem uma só letra do Novo Testamento a seu favor, derramam suas falsas profecias do tipo: “Daqui a cinquenta dias algo tremendo vai acontecer em sua vida”.

A propósito, Wayne Grudem (2004, pp.232,233) faz uma importante observação sobre o profetizar no Novo Testamento:

“No NT, a palavra “profeta” parece não descrever ofício formalmente reconhecido ou posição. Em vez disso, é um termo funcional. Os que profetizam regularmente são chamados de profetas. Contudo, mesmo quem não profetiza com regularidade podia profetizar ocasionalmente.”6

A participação humana na profecia
Vimos que uma profecia genuinamente bíblica tem sua origem em Deus. Todavia a Escritura mostra que existe também a participação do homem nesse processo. A indignação de Eliseu deixa clara a sua decepção com a falta de discernimento do rei. Faltou ao rei Jeoás a fé! Ele não percebeu que não se tratava de um mero ritual no qual ele teria apenas uma participação técnica. A sua vitória seria do tamanho da resposta que ele desse ao profeta. Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes, mas fez apenas três. Uma fé tímida obtém uma vitória pela metade. O escritor C. Samuel Sorms, pertencente ao Movimento Terceira Onda, põe esse fato sobre a profecia em destaque quando diz:

“A chave se acha em reconhecer que, com cada profecia, existem quatro elementos, dos quais somente um é seguramente da parte de Deus: existe a revelação propriamente dita; existe a percepção ou recepção, por parte do crente, daquilo que foi revelado; existe a interpretação daquilo que foi revelado, ou a tentativa de averiguar seu significado; e existe a aplicação daquela interpretação. Deus é responsável exclusivamente pela revelação. Tudo quanto ele desvenda diante da mente humana é totalmente isento de erro. E tão infalível quanto o próprio Deus. Não contém nenhuma falsidade; é totalmente verdadeiro em todas as suas partes. Realmente, a revelação, que é a raiz de toda expressão verbal profética genuína, é tão inerrante e infalível quanto a própria Palavra de Deus registrada por escrito (a Bíblia). Em termo de revelaçao somente, o dom profético no NT não difere em nada do dom profético no AT.

O erro entra quando o ser humano que recebe a revelação de Deus a percebe, a interpreta e/ ou a aplica erroneamente. O fato de Deus ter falado de modo perfeito não significa que os seres humanos escutaram de modo perfeito. E possível que interpretem e apliquem, sem erro, aquilo que Deus revelou. Mas a mera existência de uma revelação divina não garante, por si só, que a interpretação ou aplicação da verdade revelada por Deus compartilhará daquela mesma perfeição.”7

O último milagre de Eliseu

A eternidade e fidelidade de Deus
É interessante observarmos que o último milagre de Eliseu se deu postumamente. Eliseu já estava morto quando ocorre algo envolvendo seus restos mortais que desafia toda a razão humana (2 Rs 13.19,20). Essa passagem revela pelo menos dois aspectos dos atributos de Deus — em primeiro lugar ela mostra que Deus é eterno. A. W.Tozer (2000, pp.l 1,12) chamou a atenção para esse fato quando comentou o texto bíblico: “Como fui com Moisés, assim serei contigo”. Tozer destacou que:

“A incondicional prioridade de Deus em seu universo é uma verdade no Antigo e no Novo Testamentos. O profeta cantou essa verdade em linguagem de êxtase: ‘Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus, ó meu Santo?’O apóstolo João a expõe com cuidadosas palavras de denso significado: ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.’[...] Não podemos pensar certo sobre Deus enquanto não começamos a pensar nEle como estando sempre ali, e ali primeiro, sempre existente antes de tudo mais. Josué teve que aprender isso. Ele fora servo de Moisés, servo de Deus, e com tanta segurança recebera em sua boca a Palavra de Deus, que Moisés e o Deus de Moisés se tundiram na mente dele, em fusão tal que ele mal podia separar os dois pensamentos; por associação sempre apareciam juntos em sua mente. Agora Moisés estava morto e, para que o jovem Josué não seja abatido pelo desespero, Deus lhe fala para dar-lhe segurança: ‘Como fui com Moisés, assim serei contigo.’ Moisés estava morto, mas o Deus de Moisés continuava vivo. Nada mudara e nada se perdera. De Deus nada morre quando morre um homem de Deus.”8

Em segundo lugar, a Escritura revela aqui a Fidelidade de Deus. Aquilo que Ele prometeu, Ele cumpre, mesmo quando as circunstâncias parecem dizer o contrário. Ao permitir que o toque nos restos mortais de Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu não iria impedir aquilo que há algum tempo ele havia prometido a ele. Deus é fiel e vela sobre a sua palavra para a cumprir.

A honra de Eliseu
Mas além da fidelidade e eternidade de Deus que ficam bem patentes nesse último milagre de Eliseu, há ainda mais uma lição que o texto deixa em relevo. Aqui é possível perceber que mesmo morto, o nome de Eliseu continuaria sendo lembrado como um homem de Deus. Elias subiu ao céu vivo. Eliseu deu vida mesmo estando morto. Os intérpretes destacam que esse milagre de Eliseu mostra que o Senhor possui planos diferenciados para cada um de seus filhos e que, portanto, não devemos fazer comparações nem questionar os atos divinos (Jo 21.19-23). A Bíblia fala de homens cujas ações continuam falando mesmo depois de suas mortes (Hb 11.4).

O legado de Eliseu

Legado sócio-cultural
Já estudamos que Eliseu supervisionava a escola de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foi um dos seus grandes legados. Todavia Eliseu fez muito mais. Ele teve uma participação ativa na vida social da nação. Enquanto Elias era um profeta do deserto, Eliseu teve uma atuação mais urbana. Eliseu tinha acesso aos reis e comandantes militares e possuía influência suficiente para deles pedir algum favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus não podemos viver isolados da vida social da nação, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.

Legado espiritual
Há uma extensa lista de obras e milagres operados através do profeta Eliseu. Sem dúvida eles demonstram seu grande legado espiritual. Podemos enumerar alguns aqui: Abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14); a purificação da nascente de água (2 Rs 2.19-22); O azeite da viúva (2 Rs 4.1-7); o filho da sunamita (2 Rs 4.8-37); a panela envenenada (2 Rs 4.38-41); A multiplicação dos pães e das sementes (2 Rs 4.42-44); a cura de Naamã (2 Rs 5); o machado que flutuou (2 RS 6.1-7); o caso de Dotã (2 Rs 6.11-23); escassez e festa em Samaria (2 Rs 6.24—7.20); revelação a Hazael (2 Rs 8.7-15); profecia ao rei Jeoás (2 Rs 13.14-19) e a ressurreição de um homem (2 Rs 13.21).

Assim termina a vida do profeta de Abel-meolá. Um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo. Começou pondo água nas mãos de Elias (2 Rs 3.11), um gesto claro de sua presteza em servir, e terminou sendo exaltado por Deus. Mesmo sem ter escrito uma linha, se levanta como um dos maiores profetas bíblicos de todos os tempos. Deixou sua marca na História, mas em nenhum momento atraiu para si a atenção pelos milagres feitos. Deus a quem ele amava e servia era sua fonte de satisfação. Devemos imitá-lo nisso.


Extraído do livro:
Este livro servirá como auxílio suplementar da nova Lição CPAD
Em Porção Dobrada obra escrita com os rigores de uma exegese e uma hermenêutica bíblica sadia, o leitor poderá ter uma clara visão do paralelo entre os dias de Elias e Eliseu e os nossos, o que inclui as crises religiosas, sociais, morais, políticas e econômicas vivenciadas pelos profetas.É nesse contexto de crise que o Senhor levanta homens e mulheres como porta-vozes, dando aos líderes e ao seu povo a oportunidade de se arrependerem de seus pecados e de se voltarem para Ele.

A sucessão ministerial, um dos grandes problemas da liderança, também é abordado nesta obra. pastores, lideres em qeral, e crentes que amam e temem ao Senhor, com certeza encontrarão e extrairão destas páginas grandes lições a serem aplicadas no ser e fazer cristão. 

1 LARGO, Michael. Assim Morreram Os Ricos e Famosos — como foi a morte das grandes personalidades da história. Ed. Larousse, São Paulo, 2008.
2 ANKERBERG, John &. BURROUGHS, Dillon. Por que Deus permite o Sofrimento e o Mal? São Paulo: Ed. Holy Bible.
3 HENDRIKSON, William. Comentário do Novo Testamento — Efésios e Filipenses. Ed. Cultura Cristã, 2005.
4 Idem, p. 594.
5 SPROUL, R.C. Boa Pergunta — mais de 300 perguntas sobre fé e vida respondidas com honestidade e clareza. Ed. Cultura Cristã, 1999.
6 GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia — do Novo Testamento ao nossos dias. Editora Vida.
7 SORMS, C. Samuel. In: Cessaram os Dons Espirituais? — quatro pontos de vista. Org. Wayne Grudem. Editora Vida.
8 TOZER, A. W. A Conquista Divina: a necessidade de ter Cristo como Senhor na vida. Editor Mundo Cristão, São Paulo, 2000.

Bibliografia DO LIVRO
ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2010.
ALEXANDER, T. Desmond, ROSNER, Brian S. Novo Dicionário de Teologia Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 2009.
ANDRADE, Claudionor. A Busca do Caráter Cristão — aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. In Lições Bíblicas para a Escola Dominical. 3o trimestre de 2007'. Rio de Janeiro: CPAD.
ANKERBERG, John 8c BURROUGHS, Dillon. Por ç/ue Deus permite o Sofrimento e o Mal? São Paulo: Ed. Holy Bible.
ARNOLD, Bill &. BEYER, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento — uma perspectiva cristã. São Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2001.
ASSARÉ, Patativa. Cante Lá Que Eu Canto Cá. 14a ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
BARCLAY, William. Comentário Al Nuevo Testamento. 17 tomos em 1. Barcelona, Espana: Editorial CLIE.
BARNES, Albert. Barnes Notes on the New Testament — complete in one volume. Kregel Publications, Grand Rapids, MI, USA.
BAUMAN, Zygmunt. Capitalismo Parasitário. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
BAUMAN, Zygmunt. Vida á Crédito. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
BOUNDS, E. M. O Propósito da Oração. Minas Gerais: Editora Dynamus.
BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Editora Paulus, 2003.
BROMILEY, Geoffrey. International Bible Encyclopedia. Books for the Ages, OR, 1997.
BROWN, Raymond E., FITZMYER, Joseph A., MURPHY, Roland E.

Bibliografia
Novo Comentário Bíblico São Jerônimo—Antigo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã/Paulus, 2007.
BRUCE, F.F. Comentário Bíblico NVI — Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida.
CAPRA, Fritijof. O Ponto de Mutação — A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente. Editora Cultrix , 1999.
CAPRA, Fritjof. O Tao da Física — um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental. Ed Cultrix.
CARRENHO, Esther. Depressão: tem luz no fim do túnel. São Paulo: Editora Vida, 2007.
CARSON, D. A. O Comentário de Mateus. São Paulo: Shedd Publicações, 2010.
CARSON, Donald. Comentário Bíblico Vida Nova. São Paulo: Editora Vida Nova.
CHAMPLIN, Russel N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Rio de Janeiro: CPAD.
CRUZ, Antonio. La Postmodernidad. Barcelona, Espana: Editorial CLIE.
DA CUNHA, Euclides. Sertões. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002.
DE VATJX, Roland. As Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova, 2008.
DELORS, Jacques. A Educação para o Se'culoXXI— questões e perspectivas. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir— relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Editora Cortez/ UNESCO/MEC. 10a Edição, 2006.
DEVER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento — uma exposição teológica e homilética. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
DILLARD, B. Dillard, LOGMAN III, Tremper. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova, 2006.
DILLARD, Raymond B. Fé em Face da Apostasia — o evangelho segundo Elias e Eliseu. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2011.
DO RIO, Rodrigo Pires. O Poder da Fé Contra a Depressão. Belo Horizonte: Ed. Dynamus, 2010.
DONNER, Herbert. História de Israel e dos Povos Vizinhos. São Leopoldo: Editora Sinodal/EST., 2010.
DRIVER, F. Brown & BRIGGS, C. The Brown — Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon. Hendrickson Publishers, USA, 2010. EICHRODT, Walther. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Hagnos, 2004. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. Editora Martins Fontes, 2008. ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. 3 volumes, São Paulo: Editora Vida Nova, 1988. Enciclopédia de Cultura Bíblica. São Paulo: Editora Mundo Cristão.
EUGENE, Merril. História de Israel no Antigo Testamento — o reino de sacerdotes que Deus colocou entre nações. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
FERGUSON, Sinclair B., WRIGHT, David F., PACKER, J.I. Novo Dicionário de Teologia Bíblica. São Paulo: Editora Hagnos, 2009. FRANKL, Viktor E. Em Busca de Sentido. 31a ed. Petrópolis: Editoras Sinodal/ Vozes, 2011.
GAEBEBELEIN, Frank E. lhe Expositors Bible Commentary — 1 & 2 Kings, 1 & 2 Chronicles, Ezra, Nehemiah, Esther, Job. Vol. 4. Zondervan, 1988.
GARDNER, Paul. Quem é Quem na Bíblia — a história de todas as personagens da Biblia. São Paulo: Editora Vida, 2011.
GIBERTO, Antonio. Elias, o campeão de Deus. In Lições Bíblicas para a Escola Dominical. Io trimestre de 1984. Rio de Janeiro: CPAD.
GONÇALVES, José et al. Davi — as vitórias e derrotas de um homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia — a vida cristã abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
GONÇALVES, José. Defendendo o Verdadeiro Evangelho. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
GONÇALVES, José. Rastros de Fogo — o que diferencia o pentecostes bíblico do neopentecostalismo atual. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
GOTTWALD, Norman . Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Editora Paulus, 1988.
GRAY, John. Os Homens são de Marte e as Mulheres são de Vênus — um guia prático para melhorar a comunicação e conseguir o que você quer nos seus relacionamentos. 12° ed. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1995.
GRENZ, Stanley J. Pós-Modernismo — um guia para entender afilosofia de nosso tempo. São Paulo: Editora Vida Nova, 1997.
GRUDEM, Wayne. 0 Dom de Profecia — do Novo Testamento ao nossos dias. São Paulo: Editora Vida.
GRUDEN, Wayne. Famílias Fortes, Igrejas Fortes. São Paulo: Editora Vida.
HASEL, Gerhard. Teologia do Antigo e Novo Testamento — questões básicas no debate atual. São Paulo: Editora Academia Cristã/ Edições Loyola, 2008.
HAWTHORNE, G. F, MARTIN, Ralph P., REID, Daniel G. Dicionário de Paulo e Suas Cartas. São Paulo: Editora Vida Nova/Paulus/Loyola, 2008.
HENDRIKSON, William. Comentário do Novo Testamento — Efésios e Fili-penses. São Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2005.
HENRY, Carl. Dicionário de Etica Cristã. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry, traducido e adaptado al castellano por Francisco Lacueva, 13 tomos em 1 — obra completa sin abreviar. Espanha: Editorial CLIE, Barcelona, 1999.
HILL, Andrew E., WALTON, J.H. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2006.
HOLLADAY AND ARAMAIC LEXICON (HOL). Bible Works, 7.0. USA.
HOLLADAY,William. Léxico Hebraico eAramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova, 2010.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD.
HOUSE, Paul. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2005.
JACKSON, John Paul. Desmascarando o Espírito de Jezabel. Rio de Janeiro: Danprewan Editora, 2011.
JAERGER, Werner. Paideia — a formação do homem grego. Editora Martins Fontes.
JAMIESON, Roberto, FAUSSET, A.R, BROWN, David. Comentário Exege-tico YExplicativo de La Biblia — tomo I: El Antiguo Testamento. Casa Bautista de Publicaciones. El Paso, Texas, USA.
JENNI, Ernest, WESTERMANN, Claus. Theological Lexicon of the Old Testament, 3 volumes. Hendrickson Publishers, Peabody, Massachsetts, USA, 2004.
KEIL, Carl Friedrich & DELITZSCH, Franz. Comentário al Texto Hebreo deiAntiguo Testamento — Pentateuco e históricos. Tomo 1, Editoriald CLIE.
KHUN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva.
KITTEL, Gherard. Theological Dcitionary of New Testament.10 volumes, Editor Eerdmans, USA.
KOOGAN, A. Enciclopédia Judaica, 10 volumes. Rio de Janeiro.
LARGO, Michael. Assim Morreram os Ricos e Famosos — como foi a morte das grandes personalidades da história. São Paulo: Ed. Larousse, 2008.
LASOR, William S., HUBBARD, David A., BUSH, Frederic W. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova.
LOPES, Hernandes Dias. Suicídio — causas, mitos eprevenção. São Paulo: Editora Hagnos, 2007.
MAXWELL, John C. Seja o Líder que Todos Querem Ter — usando o seu carisma para motivar pessoas. Ed. SEPAL, 2002.
MACARTHUR, John. Biblia de Estúdio MacArthur. Ed. Porta Voz, Grand Rapids, Michigan, 2004.
MCDONALD, William. Comentário Bíblico Popular — versículo por versículo. Antigo Testamento. São Paulo: Editora Mundo Cristão.
MCGRATH, Alister. As Origens Intelectuais da Reforma. São Paulo: Editora Mundo Cristão.
MERRILL, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd Publicações.
MEYER, F.B. Comentário Bíblico F.B. Meyer. Minas Gerais: Editora Betânia, 2002.
MONDIN, Battista. Os Valores Fundamentais. São Paulo: Edusc, 2005.
MORAES, Maria Cândida. O Novo Paradigma Educacional Emergente. Editora Papirus.
MULDER, Chester O et al. Comentário Bíblico Beacon, vol. 2, Josué a Ester.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
NEUSNER, Jacob. The Babilonian Talmud — a translation and commentary, 22 volumes. Hendrickson Publishers, Peabody, Massachusetts, USA, 2011.
OWENS, John Joseph. Analytical Key to the Old Testament, vol2, Judges — Chonicles. Baker Book House. Grand Rapids, Michigan, USA, 1995.
PFEIFFER, Charles & VOS, Howard F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
PFEIFFER, Charles F, VOS, Howard F., REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
PIPER, John, Teologia da Alegria — a plenitude da satisfação em Deus. São Paulo: Shedd Publicações.
PIPPER, John, TAYLOR, Justin, HELSETH, Paul K. Teísmo Aberto — uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo: Editora Vida, 2006.
POOLE, Matthew. Matthew Poole’s Commentary on the Holy Bible, volume 1 — Genesis to Job. Hendrickson, USA, 2010.
PRIGOGINE, Ilya. O Fim das Certezas — tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: Editora UNESP, 1996.
RADMACHER, Earl, ALLEN, B. Ronald, HOUSE, H. Wayne. Nuevo Comentário Ilustrado de La Biblia. Grupo Nelson, USA, 1999.
RENDTORFF, Rolf. Antigo Testamento — uma introdução. Santo André: Editora Academia Cristã, 2009.
RICHARD, Larry. Todos os Milagres da Bíblia. Editora United Press, 2003.
RICHARDS, Laurence. Comentário Bíblico do Professor. São Paulo: Editora Vida, 2004.
RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia — uma análise de Gênesis a Apocalipse, capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
ROBERTSON, A.T. Comentário al Texto Griego del Nuevo Testamento. Editoria CLIE, Barcelona, Espana.
RÖMER, Thomas. Antigo Testamento — história, escritura e teologia. São Paulo: Ed. Loyola, 2010.
SCHULTZ, Samuel. A História de Israel No Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova, 2009.
SODI, Manlio, TRIACCA, Achille M. Dicionário de Homilética. São Paulo: Ed. Paulus/Loyola, 2010.
SORMS, C. Samuel. In Cessaram os Dons Espirituais? — quatro pontos de vista. Org. Wayne Grudem. São Paulo: Editora Vida.
SPROUL, R.C. Boa Pergunta — mais de 300perguntas sobre fé e vida respondidas com honestidade e clareza. Ed. Cultura Cristã, 1999.
STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD.
SWINDOLL, Charles. Elias — um homem de heroísmo e hutnildade. São Paulo: Editor Mundo Cristão, 2010.
TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia Cultura Cristã, 5 volumes. São Paulo: Editora Mundo Cristão.
TOZER, A.W. A Coyiquista Divina — a necessidade de ter Cristo como Senhor na vida. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2000.
UNGER, Merril Frederick. Manual Bíblico. São Paulo: Editora Vida Nova, 2008.
VIEIRA, Antonio. Sermões. Ed. Lello & Irmãos, Porto, Portugal.
WALTON, John, MATTHEWS, Victor, CHAVALAS, Mark. Comentário Bíblico Atos —Antigo Testamento. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003.
WARE, Bruce A. Teísmo Aberto — a teologia de um Deus limitado. Sao Paulo: Ed. Vida Nova, 2010.
WHITE, John. As Máscaras da Melancolia:um psiquiatra cristão aborda a problemática da depressão e do suicídio, p. 103, Editora ABU, 2001
WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo — históricos. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2008.
WINGRAN, George. The Englishmans Hebrew Concordance of the Old Testament. Hendrickson Publishers, Peabody, Massachusetts, USA, 2009.
WISEMAN, Donald J. 1 e2 Reis — introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova.
WOLFF, Hand Wàher. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Hagnos.
ZENGER, Erich &c BRAULIK, Georg. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
ZENGER, Erich et al. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça comentários produtivos no amor de Cristo com a finalidade de trazer o debate para achar a verdade. Evite palavras de baixo calão, fora do assunto ou meras propagandas de outros blogs ou sites.

Marcadores

1º TRIMESTRE 2012 1º TRIMESTRE 2013 1º TRIMESTRE 2014 1º TRIMESTRE 2015 1º TRIMESTRE 2016 1º TRIMESTRE 2018 2º TRIMESTRE 2012 2º TRIMESTRE 2013 2º TRIMESTRE 2014 2º TRIMESTRE 2015 2º TRIMESTRE 2016 3º TRIMESTRE 2012 3º TRIMESTRE 2013 3º TRIMESTRE 2014 3º TRIMESTRE 2015 3º TRIMESTRE 2016 3º TRIMESTRE 2023 4º TRIMESTRE 2008 4º TRIMESTRE 2011 4º TRIMESTRE 2012 4º TRIMESTRE 2013 4º TRIMESTRE 2014 4º TRIMESTRE 2015 4º TRIMESTRE 2016 4º TRIMESTRE 2018 4º TRIMESTRE 2023 ABEL ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS AÉCIO NEVES AGENDA AGIOTAGEM ALEGRIA ALEXANDRE COELHO AMIGOS AMIZADE AMY WINEHOUSE ANCIÃO ANO NOVO ANTÔNIO GILBERTO APOLOGÉTICA APOSTOLO ARROGÂNCIA ATIVISMO ATOR AUGUSTUS NICODEMUS LOPES BABILÔNIA BIBLIOLOGIA BISPO BOLSONARO BRASIL C. H. BROWN CAIM CALVÁRIO CASAMENTO CHARLES HADDON SPURGEON CHARLES R. SWINDOLL CIRO SANCHES ZIBORDI CLAUDIONOR DE ANDRADE CÓDIGO DA VINCI COMENTÁRIOS COPA DO MUNDO CORDEIRO CORRUPÇÃO CPAD CRIANÇAS CRIME CRISTO CRITICAS CUBA DANIEL DENZEL WASHINGTON DEPUTADOS DESIGREJADOS DEVOCIONAIS DIÁCONO DILMA ROUSSEFF DINHEIRO DIVÓRCIO DONS ESPIRITUAIS DOUGLAS BATISTA DOUTOR EBD ECLESIASTES EDUCAÇÃO ELIAS ELIENAI CABRAL ELIEZER DE LIRA E SILVA ELIEZER RODRIGUES ELINALDO RENOVATO ENTREVISTA ENVELHECER EPÍSTOLA DE TIAGO EPÍSTOLAS ESCATOLOGIA ESCOLA DOMINICAL ESEQUIAS SOARES ESTUDOS EUNÁPOLIS EVANGELHOS EVENTOS ÊXODO EXPOSITIVO F FÁBULAS FAMÍLIA FARSA FÉ E OBRAS FEMINISMO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO FESTA FILHOS FILIPENSES FILMES FORNICAÇÃO FOTOS GENESIS GEREMIAS DO COUTO GLOBO GOMORRA GRATIDÃO HERESIAS HERNANDES DIAS LOPES HERRY POTTER HOMILÉTICA HOMOSSEXUALIDADE HUMILDADE ILUSTRAÇÕES ÍMPIOS INCLUSÃO INFRAESTRUTURA INIMIGOS INIMIZADE INVESTIGAÇÃO ISRAEL JAIR JEAN WYLLYS JEJUM JOHN ANKERBERG JOHN WELDON JORDÃO JOSÉ GONÇALVES JOVENS JUSTOS LARRY WILSON LAVA JATO LEIS LIBERALISMO LIÇÕES BÍBLICAS LIDERANÇA LÍNGUA LITICA LUCAS LUIS INÍCIO LULA DA SILVA MAGNO MALTA. MANDAMENTOS MAR VERMELHO MARCHA PARA JESUS MARCHISMO MARCO FELICIANO MARCOS MARIA MARINA SILVA MARIO SALES MARK BROWN MARTA MARTINHO LUTERO MENSAGENS MESTRE MOISÉS MULHER MUSICA MYLES MUNROE NAMORO NAMOROj NATAL NELSON NED NETO GUERRIERI NORBERT LIERTH NOTÍCIAS NOVELAS OBREIROS ÓDIO OPERAÇÃO ORAÇÃO OS DEZ MANDAMENTOS OSTENTAÇÃO PARÁBOLA PASCOA PASTORAIS PERDÃO PETROBRAS PETROLÃO PILATOS POLICIA POLITICA PORNOGRAFIA PREFEITOS PREGADORES PRESBÍTERO PRESIDENTE PROFETAS PROSPERIDADE PROTESTO PROVAÇÕES PROVÉRBIOS REFLEXÕES REFORMA REINALDO AZEVEDO RELIGIÃO RENATO BROMOCHENKEL REYNALDO ODILO ROMANOS SABEDORIA SACERDOTES SALMOS SALVAÇÃO SAMUEL F.M. COSTA SAMUEL VIEIRA SANTIFICAÇÃO SEGURANÇA SELEÇÃO BRASILEIRA SENADOR SÉRIES SERMÃO DO MONTE SERMÕES SEXO SEXUALIDADE SILAS DANIEL SILAS MALAFAIA SILAS QUEIROZ SODOMA TEMOR TEMPERAMENTOS TENTAÇÃO TEOLOGIA TESTEMUNHO TRABALHO VEREADOR VIDA CRISTÃ VIDEOS VINDA DE CRISTO VIOLÊNCIA WANER GABY WARREN WIERSBE WILLIAM MACDONALD XUXA