Lição 3° Trabalho e Prosperidade

9 Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; 10 e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas. Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento;
eis que tudo estava cheio de espinhos, a sua superfície, coberta de urtigas, e o seu muro de pedra, em ruínas. Tendo-o visto, considerei; vi e recebi a instrução. Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado. Pv 3-9-10; 22.13; 24-30-34

No livro de minha autoria, A Prosperidade à Luz da Bíblia, escrevi sobre a relação existente entre trabalho e prosperidade. Nessa obra observei que a ideia de prosperar e enriquecer por outros meios que não seja o trabalho, é completamente estranho à Escritura. Ainda no paraíso coube como tarefa ao primeiro homem cuidar do Jardim, vigiando-o e lavrando-o (Gn 2.15). A teologia do Antigo Testamento refuta a prática que transforma Deus em uma espécie de gênio da lâmpada. O Deus do Antigo Concerto faz prosperar, mas Ele o faz através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor “é o que te dá força para adquirires poder” (Dt 8.18). A palavra hebraica koach traduzida como “força” nessa passagem significa vigor e força humana. A referência é claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por outro lado, a palavra “poder”, traduzida do hebraico chayil, nessa mesma passagem mantém a ideia de eficiência, fartura e riqueza. A ideia aqui é que prosperidade e trabalho são como as duas faces de uma mesma moeda. Onde um está presente o outro também deve estar.

Hans Walter Wolff (2008, p. 203) destacou que “A riqueza não é considerada como algo dado, mas como algo que pode se originar das mãos do ser humano responsável. Quanto às diferenças sociais de riqueza e pobreza, em todo caso, também devem ser observadas a laboriosidade e a desídia, a fim de não ignorar a verdadeira realidade do ser humano (...) até a liberdade e a servidão, a superioridade e a opressão também dependem da dedicação ao trabalho (Pv 13.4; 12.24)”.1

Observei ainda naquela obra que esse fato é ampliado na literatura hebraica sapiencial que condena veementemente a indolência e a preguiça. Salomão, o homem mais sábio, e um dos mais ricos do antigo oriente, observa que “o desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam-se a trabalhar” (Pv 21.25). O trabalho além de dignificar o homem, o faz prosperar. Diante do Senhor ninguém será considerado “mais crente” por se ocupar somente de coisas espirituais e negligenciar as práticas materiais. Em muitos casos, aqueles que alegam “trabalharem somente para Jesus”, na verdade, estão dando trabalho para a igreja. Dizem que vivem da fé, mas na verdade vivem da boa fé dos outros. A esses, mais uma vez Salomão aconselha: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio” (Pv 6.6). Os homens mais espirituais da Bíblia viviam nos labores dos seus trabalhos.

O Celeiro e o Lagar

Dentre as muitas metáforas usadas por Salomão para se referir ao trabalho, encontramos a metáfora do Celeiro e do Lagar. Entendendo essas metáforas, entenderemos melhor a natureza do trabalho e como nos faz prosperar.

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.9,10).

Russel N. Champlin observa que “Um lagar era um dispositivo simples que consistia em duas partes. Na parte superior havia a prensa (no hebraico, gath), onde eram pisadas as uvas. E na parte inferior (no hebraico, yeqebh) se recolhia o suco. Portanto, o homem que dá, terá grande abundância de uvas para pisar, e assim poderá recolher imensa quantidade de suco de uva”.2

Ainda de acordo com Champlin, “se um homem honra ao Senhor cumprindo as leis concernentes aos dízimos, às ofertas, à ajuda aos pobres, coisas requeridas pela lei, então esse homem pode esperar corretamente ter bênçãos materiais e prosperar. É dando que recebemos. Essa é uma lei espiritual que opera o tempo todo. Os que experimentam esse método descobrem que ele é funcional. ‘Essa é uma lei espiritual que homens tementes a Deus têm descoberto ser válida em todas as épocas’ (Charles Fritsch, in loc. E um aspecto da lei da colheita segundo a semeadura. Os judeus piedosos traziam as primícias de suas plantações ao Templo de Jerusalém, para serem usadas pelos sacerdotes e pelos levitas como forma de exprimir tal gratidão a Yahweh, que lhes dera boa colheita (Dt 26.1-3,9-11). A recompensa antecipada para quem cuidasse das realidades espirituais era ter celeiros cheios de grãos e armazéns repletos de bons vinhos”.3

Quem não honra ao Senhor com o que tem, terá os seus celeiros vazios! Para Steven K. Scott (2008, p. 20,21): “Aqueles que trabalham com diligência dentro da sua especialidade alcançarão o sucesso material necessário para satisfazer seus desejos. No livro dos Provérbios 28.19, Salomão escreve: ‘O homem que lavra aterra sacia-se de pão, mas o que segue os levianos sacia-se de pobreza’. Aqui ele também adverte que, se você abandonar os esforços nas sua área para seguir os conselhos dos levianos, ou colocar-se sob sua influência, estará abandonando o caminho da sabedoria. Não se deixe enganar por pessoas que parecem bem- sucedidas à primeira vista e oferecem esquemas para enriquecer da noite para o dia’, bons demais para serem verdadeiros (...) Salomão nos garante que aqueles que trabalham com diligência terão cada vez mais sucesso e riquezas, porém o dinheiro que vem fácil demais, sem verdadeiro esforço, quase sempre é perdido. ‘Fortuna apressada diminui, quem ajunta pouco a pouco enriquece’ (Pv 13.11). Por incrível que pareça, a maioria das pessoas que ganha na loteria perde tudo o que ganhou em relativamente pouco tempo. E até mesmo jogadores que têm a sorte de faturar alto acabam perdendo seus ganhos e se endividando”.4

A Bênção do Senhor Enriquece

Reconhecer o Senhor como a fonte de toda prosperidade é a melhor forma de se proteger da ganância que tenazmente assedia quem possui riquezas (Si 127.1,2). Hans Walter Wolf (2007, p.206), que prestou uma grande contribuição à antropologia bíblica, observa oportunamente que: “quem quer ver a realidade humana precisa aprender a contar com a intervenção de Javé. Sem isso, a pessoa não percebe que nem a aplicação humana ao trabalho já leva ao resultado e que a riqueza não é um valor evidente. Deve-se atentar ao sentido ambíguo dos fenômenos e das vicissitudes’'. WoííF ainda comenta: “A seguinte tese opõe-se categoricamente ao pensamento seguro de si, o qual julga por inferir do trabalho necessariamente o resultado (Pv 10.22): “Somente a bênção de javé torna rico, o esforço próprio não acrescenta nada”. A expectativa geral de que o trabalho traz ganho nunca se realiza concretamente sem a decisão da bênção de javé. Também é javé que está atuante na diferença entre a vontade do ser humano e a execução do trabalho (Pv 16.1l)”.5 

Aprendendo com as Formigas

Lições de economia doméstica — as formigas sabem poupar 

No capítulo 6.6-10 de Provérbios, encontramos uma outra metáfora usada por Salomão para ilustrar o valor do trabalho. Nessa metáfora ele contrasta o trabalho das formigas com a inércia do preguiçoso. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus cominhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. O preguiçoso, até quando ficarás deitado? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.”6 No seu comentário sobre o livro de Provérbios, Antonio N. Mesquita pôs em destaque o valor dessa metáfora: “As formigas não tem rei nem senhores, porém devem ter uma organização qualquer. Com efeito, elas oferecem uma sabedoria admirável. No verão, se dirigem a lugares distantes, abrem um carreirinho e lá se vão, cada qual carregando um grão de qualquer cereal, para seus celeiros subterrâneos. No inverno têm o que comer. Não são perdulárias; são uma sociedade trabalhadora, ordeira, cada qual ajudando a outra, num esforço comum, para o bem da coletividade. Que fartura de ensino elas oferecem. Os preguiçosos devem aprender esta lição”.7

Conheço bem o trabalho das formigas. Grande parte da minha vida, na verdade toda a minha infância e uma boa parte da adolescência, vivi numa propriedade rural que meu pai adquirira. Ali vivíamos praticamente da agricultura de subsistência. Foi naquela propriedade, cerca de 22 quilômetros da cidade de Altos, estado do Piauí onde observei durante muitos anos como vivem as formigas. Algumas coisas me deixavam impressionado quando observava esses pequenos insetos. Elas são extremamente dedicadas ao trabalho. Bastava contemplar os grandes formigueiros e a enorme quantidade de barro extraído para se saber que elas haviamfeito um enorme esforço para construir seus abrigos. Outras vezes eu observava as longas trilhas que elas faziam entre a vegetação. Elas roçavam com grande perícia todo o capim existente, deixando atrás de si verdadeiras estradas com o propósito de conduzir através delas o mantimento que haviam encontrado. Meu pai costumava me dizer que essas formigas eram denominadas de formigas de roça. Uma outra coisa que me chamava a atenção era a habilidade com que elas conduziam para dentro do formigueiro pequenos pedaços de folhas de árvores que haviam selecionado para servir de mantimento. Os pesquisadores descobriram que uma formiga é capaz de transportar algo que equivale até cinco vezes o peso do seu corpo.8 De fato o preguiçoso tem muito a aprender com a formiga!

O Temível Rei dos Animais — O Leão como Metáfora

A terceira metáfora que destaco no livro de Provérbios é a que contrasta o preguiçoso e o leão. Em Provérbios 22.13, lemos: “Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas”. Por outro lado, Provérbios 26.13 destaca: “Diz o preguiçoso: Um leão está a caminho; um leão está nas ruas”.

Não falta desculpa para quem não quer trabalhar! O nordestino, que no dizer que Euclides da Cunha, “é antes de tudo um forte” está acostumado ao trabalho duro. Certa vez uma rede de televisão exibiu uma matéria sobre os efeitos da seca no sertão nordestino. Quem assistiu aquela reportagem não pôde deixar de se emocionar com o drama do sertanejo frente a esse fenômeno climático. A estiagem dizima tudo o que encontra pela frente, ficando bem pouco para o camponês sobreviver. O programa encerrou-se naquela noite com uma frase antológica de um dos heróis que vivem no semiárido nordestino. Perguntado como o sertanejo consegue viver na seca, o camponês respondeu: “A cana (de açúcar) não passa 110 engenho? Assim nós passamos na seca”!O que sobra da cana após passar pelas moendas de um engenho é somente o bagaço. Mesmo a vida sendo dura dessa forma, o sertanejo não tem medo de enfrentá-la. Ele não teme o leão. Talvez seja por isso que não é raro vermos o sertanejo fazendo gracejos com quem é preguiçoso. Ouvi certa vez de um homem que de tão preguiçoso que era, pediu que o levassem para o cemitério e o enterrassem vivo! Ele não queria trabalhar. Quando era conduzido em cortejo “fúnebre”, alguém resolveu livrar aquele homem da morte. Pondo-se próximo do candidato a defunto, ele indagou: “O senhor aceita um saco de arroz para não ser enterrado vivo”? Olhando fixamente nos olhos do seu interlocutor, o morto-vivo respondeu, também com uma pergunta: “O arroz está pelado”? Obtendo “não” como resposta, ele disse: “Podem prosseguir com o enterro”.

Não há jeito para quem é preguiçoso e não quer trabalha

Ao escrever sobre a preguiça, o escritor Os Guinnes destaca que: “A preguiça é o quarto dos sete pecados capitais e — ao contrário das expectativas — quarto pecado do espírito, e não o primeiro pecado da carne. Sua exclusividade está no fato de ser um pecado de omissão, e não um de comissão, a ausência de uma atitude positiva, e não a presença de uma atitude negativa. De forma distinta, é o mais moderno dos vícios (um vício ausente na lista grega ou romana) e também o mais religioso. Muitos neste mundo conseguem ir bastante longe na procura de compreender o orgulho, a inveja, a ira, a avareza, a glutonaria e a cobiça sem fazer qualquer referência a Deus, porém fazer o mesmo com a preguiça muda completamente seu significado original. A preguiça é muito mais do que indolência, ociosidade física ou estado de letargia viciada em televisão (“mais perto de Ti, meu sofá”, como o New York Times intitulou). Ela é a condição de desânimo espiritual explícito que desistiu de buscar a Deus, a verdade, o bom e o belo”.9

Trabalhando entre Espinheiros

A última metáfora contrastando a preguiça com o trabalho que encontramos em Provérbios é da figura dos espinheiros. “Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento; eis que tudo estava cheio de espinhos, a sua superfície, coberta de urtigas, e o seu muro de pedra, em ruínas. Tendo o visto, considerei; vi e recebi a instrução. Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e atua necessidade, como um homem armado” (Pv 24.30-34).

Como nas outras metáforas, aqui também o Sábio fala da falta de dedicação ao trabalho por parte do preguiçoso: “Passei pelo campo do preguiçoso e junto á vinha do homem falto de entendimento; eis que tudo estava cheio de espinhos”. A roça ou fazenda do preguiçoso estava cheia de espinhos. Em vez de legumes, havia espinheiros! O capítulo 8 do Evangelho de Lucas mostra que uma das razões da semente não ter frutificado foi por que esta foi sufocada pelos espinhos. Se o lavrador não demonstrar diligência na sua lavoura, os espinhos e as ervas daninhas tomam conta da mesma. É o que acontece com a roça do preguiçoso.

Trabalho e Lazer

Quem ler os Provérbios sem muita atenção fica com a impressão de que Salomão exalta o trabalho e não deixa espaço para o lazer. Se por um lado o Sábio exalta o valor do trabalho nos Provérbios, por outro ele mostra que há também espaço para o lazer. Isso fica mais claro no seu livro de Eclesiastes. Todavia o que deve ser observado é que até mesmo no nosso trabalho podemos encontrar satisfação, alegria e prazer.

O lazer, portanto, pode ser obtido quando nos vemos e nos reconhecemos naquilo que fazemos. Para o filósofo Mário Sérgio Cortella, precisamos ver o trabalho como algo no qual nosreconhecemos e não como um castigo que merecemos. Em uma excelente exposição sobre as várias concepções que as sociedades atribuíram ao trabalho ao longo da história, ele diz: “Etimologica- mente, a palavra ‘trabalho’ em latim é labor. A ideia de tribalium aparecerá dentro do latim vulgar como sendo, de fato, forma de castigo. Mas a gente tem de substituir isso pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo ...

[...] Porque um bombeiro, que não ganha muito e trabalha de uma maneira contínua em algo que a maioria de nós não gostaria de fazer, volta para casa cansado, mas de cabeça erguida? Por causa do sentido que ele vê no que faz. Por causa da obra honesta, a serviço do outro, independentemente do status desse outro, da origem, da etnia, da escolaridade etc. Aí, não é suplício”.10

Em seu livro O Ócio Criativo, o sociólogo italiano Domenico De Masi, mostra a relação entre o trabalho e o lazer. Para ele estamos passando de uma sociedade industrial, de trabalho puramente mecânico para uma outra onde até mesmo o ócio é valorizado. Mas para De Masi a palavra ócio não possui o mesmo sentido que nós lhe atribuímos no cotidiano, isto é, desocupação, preguiça, moleza e, indolência. Não, não é isso. Na introdução do seu livro, feita por Maria Serena Palieri é destacado que De Masi está mais preocupado com a inovação existencial do que logística. Ela destaca que ócio para ele: “E a mistura entre as suas atividades: quanto de trabalho, quanto de estudo e quanto de jogo existem em cada uma delas. A sua nova sabedoria, diz, exige que em toda ação estejam presente trabalho, jogo (lazer) e aprendizado. Quando dá uma aula ou uma entrevista, quando assiste a um filme ou discute animadamente com os amigos, deve sempre existir a criação de um valor e, junto com isso, divertimento e formação. E justamente isso que ele chama de “ócio criativo”.11Embora a tese de De Masi tenha como ponto de partida a realidade do primeiro mundo, em que as condições de trabalho são diametralmente opostas às de um trabalhador terceiro-mun- dista, todavia o principio de que devemos desfrutar do lazer como um fruto do trabalho permanece válido.12 Nesse aspecto, ócio não é ficar sem fazer nada, mas justamente o contrário — é aproveitar de forma agradável cada momento de nossa vida, quer estejamos trabalhando com amigos ou em nossa casa.

(texto extraído do livro Pastor Jose Gonçalves Sábios Conselhos Para Um Viver Vitorioso (CPAD, 2013).
José Gonçalves, e pastor em Água Branca, Piauí, graduado em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí. É comentarista de Lições Bíblicas da Escola Dominical da CPAD e autor dos livros:Missões – o mundo pede socorro (Ed Halley); Por que Caem os Valentes (CPAD); As Ovelhas Também Gemem (CPAD); Defendendo o Verdadeiro Evangelho (CPAD); A Prosperidade à Luz da Bíblia (CPAD); Rastros de Fogo – o que diferencia o pentecostes bíblico do neopentecostalismo (CPAD); Porção Dobrada (CPAD); Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso (CPAD) e co-autor do livro: Davi – as vitórias e derrotas de um homem de Deus (CPAD, prêmio ABEC). É presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e membro da Comissão de Apologética da CGADB.


Notas

1WOLFE Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2008.
2CHAMPLIN, Russel N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Rio de Janeiro: CPAD.
3 Idem, IBID.
4 SCOTT, Steven K. Salomão, o homem mais rico que já existiu. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
5 WOLF, Hans Waler. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnus, 2007.
6 Derek Kidner observa que a formiga citada aqui é a formiga ceifadora, que é comum na Palestina: Agur a menciona em PV 30.25, e um rei de Siquem do Séc. XIV a.C. cita um provérbio sobre a sua pugnacidade (KIDNER, Derek. Provérbios — introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, p.70.
7 MESQUITA, Antonio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida Feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 19798 Os insetos tem muito a nos ensinar. A propósito, a Bíblia de Estudo Almeida, observa que a redação de provérbios 6.8 na Septuaginta grega recebe a seguinte redação: Ou observe a abelha, o quanto é diligente, e como é importante o trabalho que faz.o mel que produz é usado por reis e povos para a sua saúde. Todos buscam e apreciam. Mesmo que a abelha seja débil, a respeitam por honrar a sabedoria.
9 GUINNES, Os. Sete Pecados Capitais — navegando através do caos em uma era de confusão moral. Shedd Publicações, São Paulo, 2006.
10 CORTELLA, Mario Sérgio. Qual a tua Obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 18a Ed, Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
11 DE MASI, Domenico. O Ócio Criativo — entrevista a Maria Serena Palieri. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
12 O contexto europeu da tese de De Masi é visto claramente nas palavras: “Assim sendo, acredito que o foco desta nossa conversa deva ser esta tríplice passagem da espécie humana: da atividade física para a intelectual, da atividade intelectual de tipo repetitivo à atividade intelectual criativo, do trabalho -labuta nitidamente separado do tempo livre e do estudo ao “ócio criativo”, no qual estudo, trabalho e jogo acabam coincidindo cada vez mais” (De MASI, Domenico. O Ócio Criativo, Sextante, p. 16,17).

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