f) A carta à igreja em Filadélfia (Ap 3.7-13)
Devido a freqüentes terremotos, a população de Filadélfia era pequena. A igreja parece ter sido numericamente fraca (ver vers. 8, "tendo pouca força"). Não há nenhuma alusão à perseguição das autoridades pagãs nem a heresias dentro da igreja; como em Esmirna, os judeus criavam um problema (9). Em contraste notável à carta que precede e à que se lhe segue, não há repreensão nem advertência do Senhor para esta igreja, mas apenas encômio e exortação. Os predicados santo e verdadeiro (7), aplicados aqui a Cristo, são usados em #Ap 6.10 em referência a Deus,
assim dando uma das muitas indicações neste livro de que os atributos de Deus são compartilhados por Cristo. Jesus é verdadeiro no sentido de "fiel a sua palavra". Isto se diz em conexão com a sua posse da chave de Davi (7), uma frase que recorda #Ap 1.18, mas que, na realidade, cita #Is 22.22; reivindica para Cristo o direito de ingressar ou fechar ao homem a cidade de Davi, a nova Jerusalém, o reino messiânico. A relevância deste poder se manifesta no trecho entre parênteses, vers. 8-9.
assim dando uma das muitas indicações neste livro de que os atributos de Deus são compartilhados por Cristo. Jesus é verdadeiro no sentido de "fiel a sua palavra". Isto se diz em conexão com a sua posse da chave de Davi (7), uma frase que recorda #Ap 1.18, mas que, na realidade, cita #Is 22.22; reivindica para Cristo o direito de ingressar ou fechar ao homem a cidade de Davi, a nova Jerusalém, o reino messiânico. A relevância deste poder se manifesta no trecho entre parênteses, vers. 8-9.
>Ap-3.9
Os judeus de Filadélfia não eram mais dignos do nome do que os seus compatriotas em Esmirna e, como estes, são designados a sinagoga de Satanás (9). Este versículo declara que um dia, presumivelmente ao estabelecer-se o reino messiânico, eles serão obrigados a reconhecer que estes cristãos desprezados são na realidade os companheiros do Filho do Homem, os herdeiros do reino de Deus. É claro que os judeus ainda negavam esta última reivindicação. "Vós cristãos", diziam eles, "sois excluídos do reino; é para nós, os judeus". "Assim não", declara o Senhor; "Eu sou fiel à minha promessa. Só eu tenho a chave do reino. Tenho posto diante do meu povo, uma porta aberta que ninguém pode fechar. Eles entrarão no reino, e a homenagem que vós, judeus, esperais receber dos gentios (#Is 60.14), vós tereis que prestar a eles". Esta interpretação coaduna afirmações aparentemente sem nexo e concorda com a promessa do vers. 12. A fidelidade desta fraca comunidade cristã (8) receberá a sua devida compensação. A hora da tentação ("provação"), de que o Senhor guardará estes cristãos, não se refere ao prazo em que os juízos de Deus cairão sobre a terra, mas às próprias tribulações. Cfr. #Mc 14.35, onde a "hora" representa os horrores da cruz e as circunstâncias concomitantes. A tribulação mencionada aqui se aplica àqueles que habitam na terra (10), a frase técnica neste livro para os descrentes do mundo (cfr. #Ap 11.10). Para uma representação pictórica desta promessa ver #Ap 7.1-4.
>Ap-3.12
O vencedor será na nova era uma coluna no templo (12); #Ap 21.22 torna claro que não haverá outro templo na Jerusalém celeste senão Deus e o cordeiro. Esta promessa assegura nossa indissolúvel união com Deus para todo sempre. Escreverei sobre ele o nome do meu Deus (12). Caso esta frase se usar com a mesma metáfora a inscrição seria na coluna e não na testa do vencedor. I Macabeus 19.26-48, relata como os feitos de Simão Macabeus foram inscritos sobre tábuas de bronze; estas foram fixadas "sobre colunas no monte de Sião", "dentro do recinto do santuário, num lugar conspícuo". Destarte foram conservados permanentemente os anais das façanhas de Simão. O motivo de orgulho do vencedor, contudo, não deverá ser nos seus feitos, mas antes no fato de que ele leva o nome do seu Deus, e da cidade de Deus, e o novo nome de Cristo; isto é; ele pertence a Deus e a Cristo revelado em glória (#Ap 19.12); é cidadão da nova Jerusalém, o eterno reino de Deus (#Ap 21.2).
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