Homossexualismo - Uma análise Bíblico - Teológico - Prática. parte 2

FATORES PREDISPONENTES DA HOMOSSEXUALIDADE. Antes de mais nada, precisamos considerar alguns fatores que antecedem a homossexualidade, que chamamos de fatores predisponentes. Estes fatores sempre encontram-se presentes em ambientes e situações nas quais floresce o homossexualismo. Um problema tão instigante não tem respostas simples. Não podemos sequer falar de causas, preferimos falar de fatores que são os componentes para se desenvolver uma pré-disposição homossexual. Estamos lidando com um conjunto de fatores que geram tais comportamentos. Enumeramos alguns destes mas queremos enfatizar que cada um possui uma quantidade imensa de variações que devem nos tentar livrar da tentação do fácil diagnóstico e dos estereótipos com que facilmente criamos. Mesmo quando todos estes fatores encontram-se presentes isto não significa que fatalisticamente a criança desenvolverá uma atitude homossexual.

1 - Inadequado relacionamento com os pais – Este é o primeiro componente na formação da identidade sexual. É necessário fazer aqui uma diferenciação entre sexo e identidade sexual: Homens e mulheres já macho ou fêmea. Nenhum médico tem dúvida quanto à sexualidade de uma criança, por isto facilmente se diz logo: “It´s a boy!” ou “It´s a girl”. Curiosamente a Bíblia descreve a criação da raça humana de uma forma ainda mais direta. “Deus os fez, macho e fêmea”. O que dá uma ideia objetiva de um sexo definido. Ninguém nasce obnubiloso quanto ao sexo, e não temos opção de, mais tarde, irmos a um sex shopping e definirmos se queremos ser homem ou mulher.
Contudo, é necessário entender a questão da identidade sexual. Se anteriormente falamos que sexualidade é algo definida, agora precisamos entender que a identidade sexual é formada, se constrói com as leituras que serão feitas no desenvolvimento emocional da criança. Os pais exercem uma influência muito forte sobre a psiquê da criança e poucos entendem quão importante é ter um lar cheio de afirmações positivas sobre o caráter e a identidade sexual dos filhos e encher de graça a vida da criança.
Um adolescente procurou o seu terapeuta na mocidade. Ele tinha muita dificuldade sobre sua sexualidade, como centenas de garotos e garotas. Uma história de horror estava por detrás. Aos quatro anos de idade, foi apanhado pelo pai, envolvido com um coleguinha da mesma idade em uma cena estranha (é bom entender que nesta idade uma criança não tem concepção de sexualidade em si, o corpo ainda está sendo descoberto e tudo o que é feito é por mera curiosidade). O pai, completamente desestruturado, brigou, esbravejou e humilhou os dois. Mais tarde, na hora do futebol, um horário no qual ele sempre ia com o pai para a pelada, seu pai não quis levá-lo, fazendo a seguinte afirmação: “Lá não é lugar para meninas”. Este comentário foi devastador para sua vida, até hoje ele sofre com sua identidade sexual, por causa deste comentário destrutivo que ouviu do pai.
A família que mais contribui para que a homossexualidade desabroche nos filhos tem um padrão facilmente perceptível: Mãe dominadora e pai hostil. O Dr. Irving Bieben estudou 106 homossexuais masculinos.
  • Em 86 caso, as mães eram dominadoras;
  • Em 62, superprotetoras, que fizeram do homossexual seu filho predileto;
  • Em 82, gastavam muito pouco tempo com seus filhos – pais ausentes;
  • e 79, mantinham uma atitude hostil contra eles.
Os pais são tão importantes quanto as mães, mesmo que tomem o segundo lugar, uma vez que as mães normalmente gastam mais tempo com os filhos e influenciam mais. Existem dois tipos de atitudes desaconselháveis nas mães:

a. Mãe superprotetora - Toda criança precisa de afeto, mas poucas atitudes são tão nocivas quanto a superproteção. Muitas não querem beneficiar o filho, mas a si mesmas com essa atitude. Por serem carentes de afeto e atenção, transformam seu filho no objeto primário de seu amor, ao invés do marido. Quando o filho torna-se o número 1 da família isto desencadeia uma desestrutura nas relações. Pai e mãe devem reservar entre si a primazia, caso contrário, o garoto pode identificar-se com ela, interessando-se por coisas femininas, desenvolvendo o narcisismo feminino.
Homossexuais são normalmente filhinhos da mamãe. Isto não é uma atitude de amor da mãe, sendo antes uma expressão de egoísmo. Filhos criados sem a presença paterna, seja ela fisica ou emocional, podem enfrentar problemas se as mães vivem apenas para "amar" seus filhos, transformando o seu mundo interior numa relação unidirecional e fechada, podendo bloquear a criatividade e a espontaneidade de ambos.
O caso extremo se deu com um homem que chamaremos de Pedro.
Quando ele nasceu, sua mãe já tinha definido que, independentemente do sexo, aquela criança seria mulher. Ela não lhe deu opção. Nasceu um garoto que foi tratado como menina. Seu quarto era todo cor de rosa, e as roupas definitivamente femininas. Apesar das censuras veladas da família e amigos, ele foi tratado assim. Seus brinquedos eram femininos e a mãe lhe dava orientações como se ele fosse uma garota. Definitivamente, sua mãe formou sua identidade. Tímido e confuso na sua infância até a adolescência, posteriormente assumiu sua opção preferencial, tornando-se um homossexual. Obviamente é um caso extremo, mas a doença era da mãe que projetou nele toda sua frustração e desencanto de ter um garoto, quando ela queria uma menina para lhe fazer companhia.

b. Mãe dominadora - A dominância da mulher na maioria das vezes ocorre por causa da irresponsabilidade do pai, mas nada arruina tanto o ajustamento sexual que uma mãe opressiva. Tal criança constrói uma hostilidade para o sexo oposto que pode dificultar o amor dele no casamento e o predispor ao homossexualismo.

A Biblia fala sobre a submissão da mulher no casamento, e nenhum conceito está tão perdido em nossa sociedade quanto este. Mulheres arrepiam quanto este tema é tratado, e homens não tem qualquer ideia da seriedade e dos princípios que se encontram por detrás desta questão. O texto bíblico é claro. A submissão está relacionada, não ao sexo, mas à função, por isto não afirma que a mulher deve ser submissa ao homem, e sim a esposa ao marido. Trata-se de função e não de gênero. Em segundo lugar, submissão não pressupõe autoritarismo do marido. Embora Deus exija submissão da mulher, não recomenda que o homem exerça sua superioridade diante da esposa. O amor proíbe o homem de explorar sua esposa em prol de sua função, narcisismo ou egoísmo. É interessante notar que a bíblia exorta os homens a amarem suas esposas esposas e não tratá-las com amargura. Palavra muito sugestiva. A liderança deve ser exercida em amor de tal forma que nunca cause mal estar por estar sendo executado. Em terceiro lugar, autoridade não pressupõe tirania. Se alguém abusar da autoridade que Deus lhe deu, por exemplo, ordenando o que Deus proíbe, ou proibindo o que Deus ordena, estará desfazendo-se do princípio de autoridade existente, já que nenhuma autoridade é autônoma (ou seja, possuidora dela por si mesma), toda autoridade é delegada (alguém a concede). Neste contexto é que se torna significativa a afirmação final de Cl 3:18 que afirma que a mulher deve ser submissa ao marido,“como convém ao Senhor”. John Stott[1] sugere alguns pontos para demonstrar porque a submissão é importante:
  • Antes de convir ao homem, convém a Deus - Deus se agrada disto. Quando Deus fala, temos a certeza de que ele sabe o que é melhor para a nossa vida;
  • A mulher não se sente realizada em assumir a liderança de sua família, embora muitas vezes a assuma, na ausência física ou emocional do homem. A esposa que lidera, sente-se extenuada e o homem liderado, sente-se fraco e não plenificado. A mulher sente um peso enorme ao assumir tal condição. O marido liderado se torna irritadiço e não plenificado, refugiando-se na indiferença, apatia ou eventualmente no alcoolismo;
  • Filhos encontram dificuldade na correta identificação dos papéis e identidade sexual, como temos demonstrado, homossexualismo está ligado à realidade de um pai fraco ou de uma mão dominante, ou ambos;
  • Sociologicamente, em toda sociedade existente, encontramos o patriarcado e o domínio dos homens nos encontros e relacionamentos entre macho e fêmea, conforme estudos demonstrados em antropologia pelo professor Steven Goldemberg, no livro, “The inevitable of patryarchy”.
  • A submissão encontra suporte fisiológico e não apenas psicológico. O hormônio masculino, testoterona é, por sua própria genética, mais agressivo que o da mulher e consequentemente mais dominador;
  • Teologicamente, Paulo apresenta a idéia de que a submissão é deduzida da criação: “A mulher foi feita depois do homem e para o homem”portanto não e casuísmo, é criacionismo”. A submissão dá a dimensão exata dos papéis. O marido é o capitão do time. Ele não joga sozinho e não obtém vitória sozinho, mas orienta a caminhada da equipe. Cumpre frisar que este texto não se inicia em Efésios 5.22, falando da submissão da mulher ao marido, mas em Ef 5.18, falando da “mútua sujeição”, isto é, marido e esposa, devem aprender a viver em atitude de serviço e cuidado, um para o outro. A submissão se dá num contexto de amor, e só pode acontecer verdadeiramente quando o lar está cheio da ação do Espírito Santo, quando somos capazes de entender, inclusive, a sujeição mútua que deve existir nas relações.
c. Pai passivo ou ausente - Nem todo homossexual possui pais hostis, alguns podem ser até bondosos. Tim Lahaye, que desenvolveu ministério entre este grupo, afirma: "Em muitos casos analisados, não vi nenhum homossexual que tivesse uma relação positiva com seu pai".
A mais preciosa dádiva do pai não é alimento, abrigo e educação, mas amor - e isto se demonstra ao gastar tempo com o filho. Amor e aprovação do filho é muito importante para o garoto, particularmente para aqueles que possuem predisposição. A presença da figura masculina, dá dimensão do modelo familiar, tanto para os filhos, que identificam-se com a figura do pai, no complexo de Édipo, tão estudado na psicanálise, quanto no de Elektra. Filhas também precisam de modelos masculinos. Muitas igrejas e escolas estão preocupadas em ter no seu quadro de professores, figuras masculinas. Quando existe alienação parental, a figura do avô, do tio, do amigo, do pastor e do professor pode preencher esta lacuna, mas precisamos de presença masculina, não autoritária, mas amorosa e firme, para desenvolver modelos. Ouvi certo líder cristão dizendo que nas igrejas esta necessidade também precisa ser considerada. Ele usava um jargão afirmando que “lugar de macho é no Departamento Infantil”.
Normalmente o homossexual tem um pai ausente e uma mãe que assume a lacuna da carência afetiva. O menino precisa se identificar com a figura masculina, por isso, pai e filho devem gastar tempo juntos. Quando o pai torna-se modelo, neste caso, dificilmente a criança torna-se predisponente para a homossexualidade. O divórcio é outro aspecto que pode contribuir para a desestruturação. Um psiquiatra afirmou: "A maioria dos homossexuais vem de lares quebrados, ou com papéis confusos sobre o lugar do pai e da mãe". Filhas também precisam de referências masculinas, pois buscam identificação com suas mães, para conquistar o amor e atenção do pai. Pais que caminham ao lado de suas filhas e dão modelos de segurança, estabilidade e equilíbrio, não apenas ajudam suas filhas na identidade sexual, como impedem que façam escolhas neuróticas quanto a relacionamentos neuróticos nos casamentos.

2. Educação permissiva - A frouxidão na disciplina tem se tornado cada vez mais popular, talvez pelo aborrecimento que os pais sofrem ao disciplinar a criança, mas somente a disciplina capacitará o jovem a crescer responsavelmente. Um estudo revela que as crianças tratadas com moderação, amor e disciplina são menos tendentes à criminalidade. A mesma verdade se aplica na identidade sexual. Muitos homossexuais vem de lares indulgentes e indisciplinados, de uma moral e ética relativos. Filhos precisam de valores e princípios, que são aprendidos e vivenciados dentro de casa.

3. Insegurança sobre a identidade sexual - O pai que deseja um filho e recebe a notícia que nasceu uma garota, pode se frustrar e começar a tratar a criança inconscientemente como uma menina. Às vezes, até o nome e o tratamento são dados como se fosse um garoto. Essa rejeição é percebida pela criança e ela tende a buscar uma adequação para satisfazer o pai, rejeitando sua própria sexualidade e fantasiando outra realidade para atender aos seus desejos. Crianças devem ser estimuladas a aceitar sua feminilidade/masculinidade e alegrar com sua própria sexualidade.
Neste caso, quando os pais desejam tratar o filho como filha, ele passa 17 anos aguardando a chance de mudar seu sexo, convencido que deveria ser uma garota e desejando psicologicamente agradar os pais. O teste hormonal diz que não há nada anormal em suas glândulas, mas ele pensa em ser mulher, e não homem.
As críticas são feitas já na infância: "Você é uma mulherzinha, não pode jogar bola..." Se houver rejeição paterna, e ainda uma mãe dominante, passará a pensar de forma confusa. Passa a ser o que dizem ser. Aprender amar e a aceitar a si mesmos é fundamental para que se possa amar e aceitar o outro, que é diferente. Insegurança na sexualidade é provocada pela dificuldade de aceitar a si mesmos como são.

4. Trauma sexual na infância – Outro fator predisponente pode surgir com abusos sexuais. Muitas crianças tem sido sodomizadas e estupradas ainda muito tenras. O problema é que muitos destes casos jamais serão relatados. Crianças são vítimas silenciosas de sofrimentos imensos, e ameaçadas se tentarem falar. Ameaçadas de abandono, de morte e de perda de privilégios. Elas não sabem como se defender desta tão grande agressão.
Com a fragmentação cada vez maior dos lares e o aumento do número de divórcio, muitas crianças tem sofrido diferentes tipos de abusos sexuais ou emocionais. São vítimas de padrastos, tios, avós, irmãos, e tudo isto mexe profundamente com o emocional. Tenho percebido cada dia mais a grande quantidade de depressão associada a abuso infantil. Felizmente este tema tem sido mais abertamente tratado, e pessoas que nunca tiveram espaços para vomitar sua dor, tem tomado coragem de relatar o horror sofrido. Os abusadores fazem a criança pensar que elas são as culpadas e não vítimas.
Certo homem, cuja confusão sexual lhe trouxe grandes dores e conflitos, foi abusado sexualmente dentro de sua casa, pelo melhor amigo de seu pai, por vários anos. O homem lhe dava o que seu pai, ausente, não dava: atenção! A vida desta criança se transformou num inferno e até hoje ele sofre os deletérios efeitos sofridos na sua infância. Assim vivem milhões de vítimas inocentes, feridas, machucadas e confusas. Precisamos olhar a questão homossexual com mais amor, e menos julgamento.
Não é incomum lésbicas odiarem homens pois foram molestadas pelo próprio pai, avô ou amigos. Garotos ainda sofrem mais pela comparação que se faz do seu pênis e sobre a capacidade de ser homem. Alguns casos de sedução sexual feita por "babysitters" são bem conhecidos, quando estas introduzem crianças na masturbação e até no homossexualismo. Infância é época de curiosidade no sexo, nesta fase pode surgir uma experiência com o outro, trazendo culpa, hábitos e pensamentos que geram predisposições homossexuais.
Experiência sexual é um dos mais fascinantes mistérios da vida, mas a experiência sexual prematura é perigosa. Sexo é basicamente uma experiência adulta e as crianças ainda não possuem estrutura psicológica. A experiência sexual na puberdade pode ainda ser perigosa e danosa na identificação da sexualidade.

5. Interesse prematuro no sexo – Crianças tem se despertado para o sexo numa fase incrivelmente precoce, mais cedo que podemos imaginar. Existe um bombardeio da mídia, acesso a internet, crianças no mundo virtual são expostas precocemente à sexualidade. Boa parte da infância da inocência infantil tem sido destruída neste bombardeio midiático.
Recentemente ficamos chocados com cenas de uma garota de 11 anos de idade, simulando uma masturbação, gravada num celular e que caiu na rede social em nossa cidade. Crianças tendem a chegar a puberdade precocemente e a praticarem a masturbação numa fase na qual o sexo ainda não deveria ser predominante. O estímulo para as crianças pode vir de diversas formas, através do estímulo ao auto-erotismo, quando começam a estimular a área genital e a manipular o órgão genital.
Acompanhei casos extremamentes doentios sobre este assunto.
Num deles, a mãe, percebendo a curiosidade sexual do filho pré adolescente sobre sexo e pornografia, resolveu ir à banca de revistas e comprar revistas pesadas e dar para seu filho. Ao invés de ajudar sua sexualidade, ele teve problemas na identificação da mesma.
Noutro caso, o pai querendo se assegurar de que seu filho seria um homem, resolveu levá-lo, aos 12 anos, para uma zona de prostituição, e contratou uma mulher para fazer a iniciação sexual do garoto. Ao contrário do que imaginava o pai, o garoto teve uma reação completamente oposta e fez uma regressão. Quando ele foi buscar seu filho, o encontrou soluçando, no colo da prostituta, chorando como se fosse um bebê. Posteriormente este adolescente me procurou para conversar sobre o assunto. Ele estava muito inseguro quanto à sua sexualidade, apesar de estar namorando uma das garotas mais bonitas da nossa comunidade. Ele tinha medo de fracassar como homem, por causa de sua experiência ocorrida cinco anos antes. Com muita dificuldade me pediu ajuda e admitiu que estava com medo de “não ser homem”. Uma pergunta esdrúxula e direta veio à minha mente: “Você alguma vez a beijou? Se sentiu bem?”. Diante da afirmativa, lhe perguntei: “Quando você a beijou, seu pênis ficou ereto?” – E ele, constrangido, mas sorrindo disfarçadamente, admitiu que sim. Então eu lhe disse que estava tudo certo com seu metabolismo, falei que a experiência anterior não poderia ser seu paradigma, pois era ainda muito novo, e que ele deveria tomar cuidado, para usar seu corpo, da forma certa, e na hora certa de Deus. Oramos, e ele saiu aliviado e seguro sobre si mesmo.

6. Masturbação juvenil e fantasia sexual - Masturbação certamente é, na maioria das vezes, o primeiro passo para a iniciação sexual. Jaime Kemp afirma que 95% dos jovens crentes se masturbam, e 5% mentem. O problema da masturbação é que ela está sempre associada à fantasia. Ninguém se masturba pensando num poste.
A masturbação é um auto-enamoramente, que pode levar a pessoa querer ter um corpo igual, à nível de fantasia. Isto não quer dizer, naturalmente, que toda masturbação possua este direcionamento, pelo contrário, na maioria das vezes não o é. Numa idade mais pueril, é a descoberta do corpo e pode ser um fenômeno instintivo do ser humano, não sendo portanto, por isso, alguma coisa aterradora. Contudo, a criança pode ainda na infância se envolver com grupos que incitam à masturbação, que tem experiências sodomitas, e ligam-se a literaturas pornográficas, acelerando o processo da sexualidade e perdendo o interesse pelas demais coisas.
Guarde em mente, que a homossexualidade não é feita por um destes itens isolados, mas é a soma deles que pode predispor à homossexualidade. Muitos possuem um ou dois itens aqui descritos e são completamente heterossexuais. Mesmo com todos estes fatores somados, ainda é possivel que a pessoa não seja homossexual. Homossexualismo não é predestinação nem fatalismo, não é congênito nem genético, mas comportamental. A Bíblia nos ensina que impulsos sexuais devem ser controlados. Isto se aplica tanto para homossexuais quanto heterossexuais, não é minha predisposição, mas meu comportamento, que me leva a distanciar de Deus. Observe alguns textos bíblicos:

Se procederes bem, não é certo que serás aceito? O teu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7). Este texto nos fala de desejos, necessidades psicológicas, emocionais ou físicas que povoam a mente. Desejos carnais conspiram contra a santidade, afinal “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne”. Existem duas forças lutando em nós, uma nos encoraja a seguir na direção das coisas de Deus, outra na direção oposta. É necessário dominar o desejo, pois ele muitas vezes conspira contra nossa integridade e espiritualidade. Com oração, desejo e busca de santidade, podemos vencê-lo.

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22). O texto nos encoraja a fugir, e não a resistir, às paixões da mocidade. Curiosamente a bíblia nos diz que devemos resistir e não fugir do diabo (1 Pe 5.7). Devemos resistir aos ataques do inimigo de nossa alma, mas não dá para resistir aos impulsos interiores. José, ao ser provocado pela esposa de Potifar, não a resistiu, mas saiu correndo. Muitos jovens tentam resistir à carne e fugir do diabo, em ambas fracassam. Fujam de situações e pessoas provocativas, que podem te atrair e levá-lo a um coração impuro, que te impedem de invocar com santidade, o Deus que habita em seu coração.

Fugi da impureza (no original, porneia). Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.18-20). Santidade do corpo é requerida para aqueles que desejam se tornar discípulos de Cristo. Não se trata de uma opção, mas de uma ordem; não é indicativo, mas imperativo. Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, mas decidiu habitar naqueles que, pela fé, receberam o Filho de Deus em suas vidas. Deus habita em nós. O Espírito Santo é o Deus que habita em nós e não nas catedrais e templos arquitetonicamente bem desenhados. Por isto, devemos fugir de toda impureza e imoralidade. Isto se aplica não apenas aos que tem impulsos homossexuais, mas àqueles que enfrentam lutas como heterossexuais.

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