sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Quem paga a conta dos R$ 6,4 bilhões para partidos?

Enquanto áreas essenciais do país seguem esquecidas, o sistema político continua funcionando a todo vapor.

De acordo com dados divulgados pela imprensa nacional, em 2026 os partidos e as campanhas eleitorais devem receber mais de R$ 6,4 bilhões em recursos públicos, somando fundo eleitoral e fundo partidário. 

Na prática, isso significa que o povo brasileiro vai financiar a campanha dos candidatos, para que depois eles ganhem as eleições e recebam salários para “servir ao povo”.

O problema é que, quando muitos chegam ao poder, esquecem quem paga a conta

A grande maioria passa a servir a si mesma: fazem acordos obscuros, trocam votos por cargos, seguem fielmente a orientação do governo de plantão, mas abandonam a luta pelos interesses reais da população.

Em vez de encarar os problemas concretos do povo, muitos escolhem apenas pautas de lacração. Criam discursos prontos para as redes sociais, procuram temas que geram barulho, alimentam a polarização, se apresentam como “contra” ou “a favor” disso ou daquilo — mas, na prática, não encaram o básico que falta nas cidades.

Enquanto isso, o povo vai vendo a conta aumentar e a qualidade de vida diminuir:
– falta escola de qualidade;
– falta merenda digna;
– faltam materiais escolares;
– falta transporte escolar seguro;
– falta segurança pública;
– falta saneamento básico em muitos bairros;
– falta, sobretudo, respeito com quem sustenta todo esse sistema.

As prioridades estão completamente invertidas: bilhões garantidos para campanhas e estruturas partidárias, enquanto serviços essenciais continuam funcionando no limite, especialmente nos municípios.

Quando o dinheiro público é usado para fortalecer máquinas políticas, mas não melhora a vida de quem trabalha, estuda, paga impostos e enfrenta fila em hospital, nós temos um sinal claro de distanciamento entre Brasília e a realidade do povo.

Não é justo que o cidadão comum financie a festa da política e continue vivendo no aperto.
É preciso recolocar o debate no lugar certo: menos dinheiro para proteger interesses de partidos, mais recursos e seriedade para cuidar das pessoas de verdade.



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