De acordo com dados divulgados pela imprensa nacional, em 2026 os partidos e as campanhas eleitorais devem receber mais de R$ 6,4 bilhões em recursos públicos, somando fundo eleitoral e fundo partidário.
Na prática, isso significa que o povo brasileiro vai financiar a campanha dos candidatos, para que depois eles ganhem as eleições e recebam salários para “servir ao povo”.
O problema é que, quando muitos chegam ao poder, esquecem quem paga a conta.
A grande maioria passa a servir a si mesma: fazem acordos obscuros, trocam votos por cargos, seguem fielmente a orientação do governo de plantão, mas abandonam a luta pelos interesses reais da população.
Em vez de encarar os problemas concretos do povo, muitos escolhem apenas pautas de lacração. Criam discursos prontos para as redes sociais, procuram temas que geram barulho, alimentam a polarização, se apresentam como “contra” ou “a favor” disso ou daquilo — mas, na prática, não encaram o básico que falta nas cidades.
As prioridades estão completamente invertidas: bilhões garantidos para campanhas e estruturas partidárias, enquanto serviços essenciais continuam funcionando no limite, especialmente nos municípios.
Quando o dinheiro público é usado para fortalecer máquinas políticas, mas não melhora a vida de quem trabalha, estuda, paga impostos e enfrenta fila em hospital, nós temos um sinal claro de distanciamento entre Brasília e a realidade do povo.

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